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Mulher de SC com tumor raro busca na Justiça liberação para produzir canabidiol em casa

Enquanto ela não consegue o direito de cultivar planta da maconha e produzir medicamento em casa, depende de doações para comprar remédio importado e recuperar os movimentos do corpo. Despesas passam dos R$ 18 mil ao mês.

Divulgação

Uma moradora de Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, busca na Justiça a autorização para produzir canabidiol, um medicamento feito a partir do óleo extraído da planta da maconha. Ana Paula Brandão, de 41 anos, possui um tumor raro próximo da medula que a impossibilita de ficar em pé, ou sentada, e tenha uma vida normal.

Enquanto ela não consegue o direito de cultivar e produzir o medicamento em casa, depende de doações para comprar o remédio importado e recuperar os movimentos do corpo. Segundo o companheiro de Ana, Eduardo Jack, 43 anos, após sete anos de tratamento os médicos descobriram que o óleo de canabidiol proporciona alívio nas dores intensas.

“Eles mudaram minha vida. Eles me trouxeram vida, pra mim, pro meu marido. Me mostraram que eu tenho expectativa de vida, que eu posso viver novamente, de uma forma melhor e acabar com esse sofrimento que eu estou vivendo há sete anos”, conta.

Além do óleo, Ana precisa de outro medicamento à base da planta da maconha. que é importado custa cerca de R$ 18 mil ao mês. Em agosto de 2020, o casal conseguiu liberação da Anvisa para exportá-lo da Inglaterra. Desde então, estão em campanha para arrecadar o valor do remédio.

A mulher precisa tomar sete mililitros duas vezes ao dia. Segundo Eduardo, um frasco do remédio dura cerca de quatro dias. No mês, são sete vidros da medicação para conseguir aliviar as dores.

“Além do habeas corpus nos possibilitar fazer um óleo de melhor qualidade, desonera muito, porque o custo mensal não chega a 1 mil reais”, diz Eduardo.

Curso

Para poder fazer a manipulação da planta é necessário fazer um curso que Eduardo só conseguiu realizar com o apoio da Associação Brasileira de Cannabis Medicinal Santa Cannabis, localizada em Florianópolis. A organização não governamental é responsável por acolher pacientes, fazer pesquisa e desenvolver estudos de caso, além de educar a sociedade sobre os benefícios do uso do canabidiol.

Com informações do G1 SC

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