Golpistas atuaram em 29 agências bancárias em todo país; entenda como agem os criminosos
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Dois homens foram presos preventivamente em Jaraguá do Sul suspeitos de integrarem uma quadrilha especializada no chamado “golpe da tela aberta”. Mandados de prisão foram cumpridos sexta-feira (27). De acordo com informações do G1, em seis dias, os criminosos atuaram em dez municípios catarinenses e em 29 agências bancárias, fazendo sete vítimas.
De acordo com a polícia, a quadrilha aplica golpes em todo Brasil e os integrantes são investigados por crimes de furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Em Santa Catarina, entre saques e transferências, os golpistas levaram mais de R$ 25 mil das vítimas, com base em informações do G1.
O que é o golpe
Dentro das agências bancárias, os golpistas oferecem ajuda no autoatendimento eletrônico e, com auxílio de outro criminoso, obtém a confiança da vítima para visualizar a liberação de tela, a fim observar a senha utilizada.
Em seguida, o cliente é desviado para outra máquina, permitindo que o segundo criminoso se utilize da operação iniciada para realizar transferências de valores para outras contas.
Os golpistas ainda se utilizam de pequenos adesivos no leitor biométrico do caixa eletrônico para que a vítima não consiga concluir a sua operação bancária na primeira tentativa.
“Um dos golpistas prepara o terminal de autoatendimento para que a vítima ao chegar neste terminal ela tenha um erro na leitura biométrica. Após observar a senha, o suspeito desvia a vítima para outro caixa enquanto a tela permanece aberta. Outro criminoso entra em cena e passa a utilizar da tela e do acesso feito pela vítima e faz a transação ilegal para outras contas de outros integrantes da quadrilha”, explicou o delegado Arthur Lopes ao G1
Além de uma vítima em Jaraguá do Sul, outras seis pessoas caíram no golpe nas cidades de Balneário Camboriú, Florianópolis e Palhoça.
Com informações do NSCTotal