Saúde

Amrec seguirá o decreto estadual sobre a liberação do uso de máscara

Relaxamento da medida entrou em vigor no último sábado. Nas ruas, população fica dividid

Divulgação

Os catarinenses não são mais obrigados a saírem de casa com máscaras desde o último sábado, dia 12. O Governo do Estado publicou o decreto flexibilizando o uso do acessório de prevenção ao coronavírus em todos os ambientes. A partir de então, a decisão é individual.

A regra deixa de ser obrigatória e passa a ser uma recomendação de saúde pública. A confirmação da liberação aconteceu no dia em que o país completou dois anos de pandemia. De acordo com o documento assinado pelo governador Carlos Moisés, a vacinação é tida como a principal ação de enfrentamento à Covid-19.

“Chegou o dia de transformar normas e obrigações em recomendações, incluindo uso de máscaras, que não será mais obrigatório. Nossos números nos dão segurança para voltar à normalidade em sociedade e família. Cuidamos de vidas. Cuidamos de empregos. Temos a menor taxa de letalidade do Brasil. Saímos vitoriosos dessa batalha”, anuncia Moisés.

Na Amrec, municípios seguirão o Estado

A reportagem do Tribuna de Notícias consultou os 12 municípios que formam a Região Carbonífera (Amrec). Integralmente, todos seguirão o decreto publicado no sábado pelo Governo do Estado.

Na última Matriz de Risco Potencial, divulgada também no sábado, o Sul Catarinense inteiro estava na cor azul, a mais branda, que indica o nível moderado. Alguns prefeitos falaram à reportagem sobre como enxergam o atual momento da pandemia.

“Todos já sabem quais são as consequências do coronavírus. As pessoas precisam seguir o bom senso. Se estiverem com sintomas, usar as máscaras, sempre higienizar as mãos e evitar o contato com os outros”, declara Fernando de Fáveri, prefeito de Cocal do Sul. “É opcional. Quem se sentir mais seguro, vai continuar utilizando. Os pais ainda terão a liberdade de escolherem como os filhos irão para as escolas. Não existe mais a obrigatoriedade, mas devemos continuar prestando atenção aos cuidados”, aponta o prefeito de Morro da Fumaça, Noi Coral.

Se dependesse da vontade do prefeito Clésio Salvaro, Criciúma já estaria sem o uso obrigatório há tempos. Em outubro do último ano, o Executivo criciumense baixou um decreto flexibilizando a permanência da proteção facial em ambientes externos. À época, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) condenou a decisão e obteve na Justiça a manutenção da exigência.

Duas semanas atrás, quando o governador Carlos Moisés desobrigou o uso para crianças de seis a 12 anos, Salvaro usou as redes sociais para ressaltar que, em Criciúma, “usa quem quiser.”

“Aqui é facultativo. Criciúma sempre agiu de forma correta, sempre sendo protagonista nas ações de enfrentamento à pandemia. O que nós pedimos para a população é que tome a vacina. Em relação ao uso de máscara, use se você achar que é bom ou não. Isso depende da sua vontade. Na sala de aula também não é mais obrigatório”, afirma.

Nas ruas, a divisão é clara

A preferência de continuar utilizando a proteção facial tem variado de pessoa para pessoa. Já no sábado, primeiro dia em que o novo decreto estadual passou a valer, a divisão em dois grandes grupos foi perceptível nas ruas do centro de Criciúma.

Seja com os pedestres, ou com os funcionários dos estabelecimentos, o equilíbrio chamou a atenção: aproximadamente metade continuou usando a máscara, enquanto a outra metade a deixou de lado.

“Eu vou continuar. Sou do grupo de risco, tenho diabetes e hipertensão. Apesar de estar com as três doses no braço, acho que com a máscara me sinto mais protegida. Prefiro não arriscar, ao menos por enquanto”, destaca a aposentada Irene Crepaldi. Não muito longe dali, João Carlos Martins Rosso caminhava com o rosto à mostra. “Não via a hora… nunca me adaptei com as máscaras. Agora sim, podemos ver uma luz no fim do túnel. Aos poucos vamos voltando ao normal, como era antes”, externa o administrador.

Com informações do TNSul

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