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Maioria dos postos de guarda-vidas de SC será desativada nesta segunda-feira

Trabalhos serão mantidos em ao menos dez praias que têm movimento o ano todo

Divulgação

O litoral de Santa Catarina terá o esvaziamento definitivo da maior parte dos postos de guarda-vidas a partir da próxima segunda-feira (25), primeiro dia após o fim da Operação Verão Mais Seguro. A desativação gradual dos pontos já era feita desde 7 de março, quando teve início a pós-temporada.

No auge da operação, entre 18 de dezembro e o dia 6 do mês passado, eram 442 postos ativos, entre pontos fixos e cadeirões, em 36 municípios, segundo o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC). Questionada pela reportagem, a corporação não confirmou quantos deles serão esvaziados, mas afirmou que os trabalhos serão mantidos ao menos em 10 locais.

Tratam-se de praias com maior movimento durante o ano todo: Balneário Camboriú; Bombas, em Bombinhas; Ingleses, Santinho, Mole e Joaquina, em Florianópolis; Guarda do Embaú, em Palhoça; Itapema; Praia Brava, em Itajaí; e Prainha, em São Francisco do Sul.

A operação especial foi iniciada em 9 de outubro do ano passado e exigiu R$ 25,7 milhões em investimentos. A maior parte da força de trabalho, no entanto, foi voluntária, de 2.130 guarda-vidas civis. Eles puderam contar com cursos de recertificação e de formação ao longo da preparação.

Os trabalhos também envolveram 80 profissionais militares, que puderam contar com treinamento para guarda-vidas, e alcançaram, além do litoral, nove cidades do interior.

Até 17 de março, o CBMSC já havia contabilizado 19 mortes por afogamento em áreas de água salgada, três a mais do que na operação anterior. Já o número de óbitos em água doce foi semelhante, com 23 ocorrências.

Em áreas particulares, como piscinas residenciais, onde os guarda-vidas não podem atuar, os casos haviam quase triplicado, com 14 mortes, ante cinco no ano anterior. A corporação ainda destacou, na ocasião, ter ampliado em 58% o número de ações preventivas, foram 8.682.250.

O CBMSC não especificou quantas mortes por afogamento ocorreram nas áreas que agora terão postos desativados. A reportagem ainda questionou quantos óbitos do tipo foram registrados nestes mesmos locais no ano passado na altura em que não havia a operação especial em atividade, mas também não recebeu retorno.

Com informações do NSCTotal

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