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A Guerra Anglo-Zulu, travada entre o Império Britânico e o Reino Zulu em 1879, é um capítulo marcante na história da África do Sul. Este conflito não apenas destacou a resistência feroz dos zulus contra a expansão colonial, mas também revelou as complexidades e tragédias das guerras coloniais.
Um dos momentos mais emblemáticos da guerra foi a Batalha de Isandhlwana, ocorrida em 22 de janeiro de 1879. Tudo começo quando uma tropa de aproximadamente 20 mil nativos do reino de Zulu atacou os britânicos, usando de lanças de ferro, escudos tradicionais e alguns até com armas mais antigos. Por outro lado, os britânicos tinham um armamento ideal para a época em questão, com rifles no modelo Martini-Henry e uma série de canhões.
Com a derrota, o império britânico organizou uma resposta militar mais agressiva. Reforços foram enviados à Zululândia, além de adotarem táticas mais cautelosas e bem planejadas. A Batalha de Rorke’s Drift, ocorrida logo após Isandhlwana, viu uma pequena guarnição britânica repelir um ataque zulu, tornando-se um símbolo de resistência e heroísmo.
A guerra teve fim com a Batalha de Ulundi, ocorrida em 4 de julho de 1879. As forças britânicas, agora reforçadas e melhor preparadas, derrotaram decisivamente o exército zulu. O rei zulu Cetshwayo foi capturado e exilado, marcando o fim da resistência organizada dos zulus. O Reino Zulu foi dividido e a região passou a ser de poder do Reino Unido.
Fontes consultadas:
WIKIPÉDIA. Guerra Anglo-Zulu. Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_Anglo-Zulu. Acesso em 22 jan. 2025
CORDEIRO, Thiago. Guerra Anglo-Zulu: Quando a lança venceu o fuzil. Aventuras na História. 11 jan. 2020. Disponível em https://aventurasnahistoria.com.br//noticias/reportagem/historia-guerra-anglo-zulu-quando-lanca-venceu-o-fuzil.phtml Acesso em 22 jan. 2025