Foto: Daniel Búrigo/Sul in Foco
O 9 de julho de 2016 poderia ser mais um dia qualquer na cidade de Sombrio, Araranguá e, principalmente, Criciúma. Poderia. Mas esta data ficará eternizada no calendário do esporte mundial. Com a confirmação das Olimpíadas, ainda em 2008, no Brasil, todo o cronograma de planejamento foi executado, as cidades do translado da Tocha Olímpica foram escolhidas e, neste sábado, é a hora do show.
No maior município da região Sul de Santa Catarina, o sentimento é mais forte porque a chama olímpica, a mesma que saiu da Grécia no dia 21 de abril, vai "dormir" na cidade e contará com o ascendimento da pira festiva para eternizar este momento.
A largada para todo o processo se deu às 9h da manhã, em Sombrio; a partir das 16h, em Araranguá; e tem previsão de chegada às 18h, no Paço Municipal, em Criciúma. Antes mesmo do espetáculo, bandas e eventos vão estar no local para convocar um número maior de pessoas – ao mesmo tempo, no Parque das Nações, na chegada, mais atrações são aguardadas pelos presentes.
A ficha cisma em não cair
Se a emoção de receber o maior símbolo do mundo toma conta de toda a população, Henrique Brezola, de 14 anos, não consegue nem acreditar que foi um dos 30 escolhidos de Criciúma para participar do trajeto. "É muita emoção, a ficha teima em não cair", resume o garoto, que é acompanhado do orgulhoso pai, Fábio Brezola.
Ele acompanhou o filho, a reportagem e o assessor da Coca-Cola Marcelo Bender para – a produção especial da foto – a que está na capa do Jornal A Tribuna de hoje e da matéria. Com a tocha na mão, Henrique sentia já o gosto de poder carregar o objeto, mesmo que por poucos metros e ainda sem o fogo simbólico. De longe, Fábio olhava e era só sorrisos imaginando o filho no percurso deste sábado.
"Ver o meu filho carregar é algo indescritível. Toda a família está orgulhosa e vamos fazer uma grande festa. Imagina só! As Olimpíadas no Brasil e o meu filho é um dos escolhidos para carregar!? Não tem preço", conta, muito emocionado.
Em Criciúma, o trajeto será de aproximadamente seis quilômetros. Vai passar em torno do Estádio Heriberto Hülse, da Praça Nereu Ramos, da Praça do Congresso e da Avenida Centenário até chegar ao Parque das Nações. Neste trajeto, cada um dos selecionados vai carregar por 200 metros. Durante o translado, estarão mais de 100 policiais e 60 alunos do curso de formação de soldados, além de via-turas e os ônibus que vão carregar os selecionados durante o percurso.
Por segurança, o prefeito não vai
O prefeito Márcio Búrigo não vai participar em nenhum momento do translado da Tocha Olímpica neste sábado. Nem na largada, durante o trajeto ou na finalização do evento. Ele até queria estar junto, mas a assessoria jurídica do prefeito, por ser um ano eleitoral e faltar menos de três meses para as eleições, recomendou ao chefe do Poder Executivo que não participe do ato.
Com informações do Site Clicatribuna