Saúde

Ação coíbe possíveis focos do mosquito Aedes Aegypti em Criciúma

Foto: Neka Dal Pont

Foto: Neka Dal Pont

Uma ação conjunta entre a Vigilância Sanitária, Defesa Civil, Guarda Municipal e Programa de Combate à Dengue da Prefeitura de Criciúma resultou em dois focos a menos do mosquito Aedes Aegypti (transmissor da Dengue, Febre Zika e Febre Chikungunya) e do mosquito Aedes Albopictus (tranmissor da Febre Chikungunya). Após denúncias, os profissionais se deslocaram a duas residências, na terça-feira (8), para verificar as piscinas que estavam em situação de abandono, acumulando água parada. Os proprietários dos imóveis foram notificados e tiveram 24 horas para esvaziar as piscinas e fazer a limpeza. Nesta quarta-feira (9) a equipe do Município voltou aos locais. Um deles já estava regularizado e no outro estavam realizando a drenagem. “Essa foi uma ação rápida que fizemos em conjunto e que deu um resultado muito positivo. A população denunciou, os técnicos foram ao local, fizeram a notificação e no dia seguinte os proprietários regularizaram a situação. Temos agora dois possíveis focos a menos em Criciúma”, afirma a coordenadora da Defesa Civil de Criciúma, Angela Mello

As denúncias podem ser feitas na Ouvidoria do município, pelo telefone 156. “Durante a ação desta tarde também recebemos outra denúncia de foco do mosquito em piscina e aproveitamos para ir ao local. Chegando lá os profissionais da Vigilância constataram que o local não apresentava risco, estava regularizado e, portanto, não foi necessária a notificação". 

A situação de Criciúma com a dengue não é preocupante, mas a prevenção precisa ser constante para que o quadro não se agrave. “Esse ano nós tivemos 15 focos de dengue confirmados, mas todos eles foram controlados. Para continuar em uma situação confortável e garantir que a temida dengue, a febre Zika e a Febre Chikungunya fiquem longe da nossa cidade é preciso que as pessoas tirem a água dos potes de vasos, cuidem também quando forem viajar deixar a tampa do vaso sanitário abaixada para evitar que o mosquito ponha as larvas ali, tirem também a água do pote do cachorro, enfim, são cuidados simples, mas que podem valer a vida de alguém”, destaca o prefeito Márcio Búrigo

Ações são desenvolvidas o ano todo

Além da verificação das denúncias, os profissionais das Vigilâncias Epidemiológica e Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde trabalham o ano todo na questão da prevenção e neste momento estão intensificando ainda mais as ações de combate ao mosquito. Uma delas foi a ação de Dia de Finados, realizada nos cemitérios dos bairros São Luiz, Brasília e Rio Maina, onde foram colocadas faixas e a população foi orientada sobre os vasos de flores que são deixados nos túmulos e podem acumular a água. Ainda no mês de novembro outras duas atividades buscaram a conscientização das pessoas. “Estivemos no evento Rua de Lazer, no bairro Boa Vista, e também na Praça Nereu Ramos, na manhã do dia 28, um sábado, orientando a todos sobre os cuidados necessários para evitar a proliferação do mosquito. As unidades de saúde dos bairros São Luiz e Santo Antônio também fizeram ações nas comunidades. Essa é a nossa principal arma, pois se cada um fizer a sua parte na sua casa o Aedes não terá vez”, explica a gerente de Vigilância em Saúde, Rudineia Recco.

As crianças também receberam informações especiais durante o ano. De junho a novembro, os agentes de endemias visitaram e fizeram palestras em 19 escolas municipais, abrangendo aproximadamente mil alunos. Os agentes comunitários e enfermeiros que atuam no combate ao mosquito também são constantemente capacitados para realizar o trabalho da forma mais profissional e assertiva possível. “Os agentes também receberam esse ano novos equipamentos. Foram motocicletas, capas de chuva, botas, e camisetas, essenciais na identificação dos profissionais e também para a realização adequada do trabalho”, declara Rudineia. 

Colaboração: Bruna Borges