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Ação em Içara marca o Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher

Foto: Francis Leny

Foto: Francis Leny

O Serviço Especializado de Atendimento à Mulher, por meio do Programa de Atendimento Especializado às Famílias e Indivíduos (Paefi), presta acompanhamento neste ano a 53 mulheres que tiveram seus direitos violados. Um número inferior a realizada, haja vista os casos de desistência, por parte da vítima, em prosseguirem com denúncia. Com o propósito de sensibilizar a população sobre a impunidade, foi promovido nessa segunda-feira (25), Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher, no centro de Içara, panfletagem sobre os direitos e garantias da mulher.

A ação aconteceu em frente ao Giassi Supermercados – parceiro do movimento. A equipe técnica do Centro de Referência Especializado de Assistência Social de Içara (Creas), da Secretaria de Assistência Social, entregou folders à população e o Serviço de Atendimento Especializado da Secretaria de Saúde, ofereceu testes rápidos de Hepatite C.

A auxiliar de produção, Franciela Aparecida de Barros, passava pelo local parou para receber esclarecimento. “É uma iniciativa que merece aplausos. Muito importante para esclarecer a mulher sobre seus direitos. Conheço muitas que apanham e não denunciam”, conta.

O vice-prefeito também acompanhou a ação. “Caso aconteça, elas possuem lei que às protege e junto podem reivindicar a execução de medidas protetivas. Violência alguma é admissível”, ressalta.

Os funcionários do Giassi Supermercados também aderiram à ação e vestiram a camiseta da campanha. “Apoiamos todas as iniciativas que tem como foco o bem da sociedade”, diz o gerente do Giassi de Içara, Edson Luiz Pizzetti.

Cerca de 60% desistem do registro na polícia – Conforme a coordenadora do Creas, Priscila Fernandes, das vítimas que procuram o Serviço Especializado de Atendimento à Mulher, cerca de 60% desistem da denúncia criminal. “Muitas denunciam a violência no Creas, mas na hora de fazer o registro na Polícia Civil desistem e voltam para os seus maridos ou companheiros”, lembra.

O trabalho do Serviço Especializado conta com uma equipe técnica, que inclui psicóloga e assistente social. “Nossa luta é conscientizar a sociedade, neste caso, as mulheres, a denunciarem qualquer tipo de violência doméstica para não serem coniventes com esta situação”, ressaltam a assistente social, Daniela Militão. “Não podemos fechar os olhos, violência contra a mulher não tem desculpa, tem lei, denuncie”, complementa a psicóloga, Luciana Jerônimo.

Colaboração: Francis Leny/Assessoria de Comunicação PMI