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Ação Mais promove um show de bola e de solidariedade

Grupo de amigos e time da imprensa se unem ao projeto “Show de Bola”, neste sábado, em torno de uma competição beneficente

Preparem a torcida que o jogo vai começar. Ou melhor, os jogos! Batizadas com os nomes de grandes clubes europeus, as equipes Sub-13 do projeto “Show de Bola” entram em campo neste sábado, dia 2, para uma exibição especial. Organizada pelo grupo Ação Mais, a competição beneficente visa apoio à instituição que auxilia crianças e adolescentes da região do Ana Maria, bairro criciumense considerado de vulnerabilidade social.

Os jogos acontecerão no sábado, a partir das 8 horas, na associação das Confecções De Lucca. Após a apresentação dos meninos, a competição continua, mas desta vez com os “veteranos”. O time da imprensa confronta o time do Ação Mais, como forma de agradecimento pelo engajamento na atividade. Palestras com Sarandi e Alexandre Pandóssio, campeões pelo Criciúma na Copa do Brasil de 1991, almoço e premiação também estão entre as atividades propostas.

Conforme o coordenador do Ação Mais, Marcelo Raupp, durante todo o mês o grupo buscou materiais e produtos para doação ao Show de Bola. Os jogos, garante, serão apenas o encerramento de mais uma ação que deu certo. “Arrecadamos material esportivo para que os trabalhos tenham continuidade e fizemos a manutenção do veículo em que as crianças são transportadas, com a colocação, inclusive, de um kit de gás”, comenta Raupp.

Uma esperança às crianças carentes

Criado há cinco anos, o Show de Bola tem o objetivo de ajudar na formação das crianças e adolescentes. De acordo com o coordenador, Juarez de Jesus dos Santos, a intenção é dar aos pequenos aquilo que ele não teve na infância. “Também sou do Ana Maria e sei que lá falta este tipo de atividade de lazer e educativa. Nosso projeto é totalmente voluntário, desde os professores até os coordenadores”, pontua. “O trabalho do Ação Mais representa um ano sem precisar correr atrás de materiais esportivos, sobrando mais tempo para ir em busca de outras coisas necessárias”, comenta.

Atualmente o projeto oferece aos participantes aulas de futebol, vôlei, música, entre outras atividades. Como não tem sede própria, as crianças se deslocam para diferentes ambientes, como o Parque das Nações e escola do bairro, para conseguir realizar as atividades. “Infelizmente não temos uma sede própria para dar prosseguimento aos trabalhos. Enquanto não a conseguimos, vamos fazendo como dá, sempre correndo atrás da máquina”, conta Santos. “Trabalho como este do Ação Mais dá um ânimo para continuar, já que quando se fala em doação, lembra-se sempre das instituições de maior parte. Mas existem muitas por aí, como a nossa, que fazem um trabalho sério e muitas vezes não são tão valorizadas”, explica.

Ação Mais completa três anos de ajuda ao próximo

O grupo Ação Mais iniciou há três anos entre um grupo de amigos. Desde então, os participantes unem-se uma vez por mês para promover algum tipo de evento ou confraternização em diferentes instituições. A intenção, conforme Raupp, é valorizar as pequenas entidades e torná-las um pouco mais conhecidas, para que outras pessoas também possam ajudar. “A nossa primeira ação foi no asilo São Vicente de Paulo. Nos meses seguintes, pensamos em outras entidades, grupos ou crianças em risco social”, explica o coordenador.

Aos poucos o grupo foi criando personalidade e jeito próprios de atuar. “Escolhemos a ação do mês baseados em três pilares: a ajuda material, o afetivo e a informação, com a intenção de levar a instituição para conhecimento da comunidade onde está inserida”, reflete. Com aproximadamente 15 participantes ativos, o Ação Mais propõe um trabalho diferenciado e, acima de tudo, que beneficie aqueles que realmente necessitam de auxílio.

Após três anos, a motivação só aumenta, enfatiza. “O que nos anima a continuar é receber um sorriso, a gratidão de quem recebe ajuda. O aprendizado é muito grande, este tipo de atividade nos faz ver o mundo de uma maneira diferente, além de gerar uma mudança de valores. É gratificante demais”, garante Raupp.

Colaboração: Samira Pereira/Ápice Comunicação

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