Famílias cadastradas na Afasc que comprovarem a situação de vulnerabilidade social vão receber as fraldas geriátricas
Um idoso adoecido requer muito zelo, atenção, carinho e, muitas vezes, uma extensa lista de necessidades especiais. As fraldas constituem um elemento importante em algumas situações e representam uma quantia significativa no orçamento em grande parte dessas pessoas. A Associação Feminina de Assistência Social de Criciúma (Afasc), com o propósito de oferecer auxílio às famílias, reativou, na tarde desta quinta-feira (31), a fábrica de fraldas geriátricas localizada na sede da entidade.
Problemas operacionais travaram a continuidade deste serviço em setembro do ano passado. Famílias cadastradas na Afasc que comprovarem a situação de vulnerabilidade social vão passar a receber novamente as fraldas geriátricas. A produção ocorre através das mãos de duas funcionárias da instituição com o reforço de um grupo de voluntárias. A fábrica tem capacidade de confeccionar 2,7 mil fraldas por mês. “Trata-se de um serviço destinado às pessoas nos momentos em que mais precisam. O lote de material disponível em estoque nos permite fabricar pelos próximos três meses”, afirma a presidente da Afasc, Maria Helena Kuhnen da Silva.
A produção depende das voluntárias e também da doação de materiais ou recursos para a compra da matéria-prima. A direção da Afasc e o prefeito Itamar da Silva buscam junto a empresários esta contrapartida para continuar o projeto. Nesta sexta-feira (1º), Maria Helena reúne-se com a primeira-dama do Estado de Santa Catarina, Maria Angélica Colombo, para ampliar a capacidade de fazer ainda mais. “Temos elemento humano para isso, com este abnegado grupo de pessoas que nos ajudam e desejamos implementar também uma fábrica de fraldas para as crianças das nossas creches”, adianta a presidente.
Os familiares de idosos e acamados que comprovarem não dispor de recursos para compra de fraldas podem se inscrever na sede da Afasc para receber os produtos a partir da próxima segunda-feira (4), informa a diretora executiva da instituição, Letícia Vieira. “Desta forma nós cumprimos o papel de entidade filantrópica, por estarmos prestando auxílio a pessoas realmente desprovidas de renda para adquirir este produto, que realmente é caro”, ressalta Letícia.
João Pedro Alves/Decom Prefeitura de Criciúma