Geral

Águas-vivas ferem mais de 100 pessoas em cinco horas

Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação/G1 SC

Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação/G1 SC

Os bombeiros atenderam até as 13h desta quinta-feira (12), 114 casos de queimadura por águas-vivas nas praias Mole e Galheta, no Leste da Ilha de Florianópolis. Segundo os guarda-vidas, famílias são alertadas nas areias das praias a não entrar no mar.

Conforme o sargento Lourival Correia, comandante da unidade destas praias, desde as 8h, surfistas já aguardavam atendimento por queimaduras. "Realizamos o socorro no local com vinagre e gaze. A orientação é que não retornem ao mar e permaneçam na sombra", explica.

O sargento acredita que a chance de queimadura ao entrar no mar seja de 90% nesta quinta-feira. O machucado é proveniente de uma reação química provocada no contato com alga, que causa vermelhidão.

Queimaduras

Os bombeiros afirmam que, na maioria dos casos, os banhistas têm braços e pernas queimados. Entretanto, na terça-feira (10), uma pessoa sofreu um choque anafilático proveniente de uma queimadura no peito. A vítima foi encaminhada para atendimento médico pelo helicóptero dos bombeiros.

De 11 de novembro até 11 de fevereiro, foram registrados 40 mil casos de lesões por águas-vivas somente em Florianópolis.

Conforme o relatório dos bombeiros, Leste e Norte da Ilha registram a maior parte das ocorrências. Apenas em janeiro, na praia dos Ingleses, no Norte, foram 3.549 casos e na Joaquina, no Leste, 1.457.

Orientações

Caso ocorram queimaduras, a orientação, além de não coçar, é lavar o local com água do mar ou vinagre.

"O primeiro passo é sair da água, procurar o posto guarda-vidas, onde vamos tratar com vinagre e fazer compressa. Casos de pessoas que têm alergia ou uma queimadura muito grande, a gente recomenda que a pessoa vá até um médico", explica a bombeira Isabel Ivanca.

Com informações do site G1 SC