Educação

Alunos continuam em escolas provisórias em Tubarão, Capivari de Baixo e Jaguaruna

Nos primeiros dias de aula algumas unidades de ensino terão o quadro de docentes reduzidos.

Foto: Banco de Imagens/Jailson Vieira/Notisul.

Foto: Banco de Imagens/Jailson Vieira/Notisul.

O ano letivo na rede estadual de ensino começa hoje. São 18 mil alunos, divididos em 40 unidades escolares na abrangência da 20ª Gerência de Educação de Tubarão. E como sempre os estudantes estão ansiosos para voltar à escola. Porém, nem todos poderão frequentar a “sua” escola. Em Tubarão, Capivari de Baixo e Jaguaruna, há mais de quatro anos algumas crianças e adolescentes estudam em estruturas ‘provisórias’.

São 350 alunos da Escola Estadual Sagrado Coração de Jesus, no Km 60, na Cidade Azul, sem aula na instituição, interditada por causa de problemas na estrutura. Neste período, eles foram transferidos para a Escola Senador Francisco Benjamim Gallotti, em Oficinas.

Depois de cinco anos de espera, 260 de alunos da Escola Estadual General Osvaldo Pinto da Veiga, no centro de Capivari de Baixo, continuarão provisoriamente instalados em um espaço anexo à Escola Básica Otto Feueurschutte.

Em Jaguaruna, 245 estudantes da comunidade de Campo Bom aguardam há cinco anos o retorno à Escola Estadual Básica Campos Verdes. Tempo em que eles frequentam uma unidade escolar adaptada em um supermercado, improvisado como sala de aula.

O gerente regional de educação em Tubarão, Jaime Teixeira, garante que ainda neste semestre as três unidades receberão os alunos. “A espera foi grande, mas as três obras estão em fase de finalização. As estruturas são ótimas. E no primeiro semestre os alunos poderão voltar para o local de origem”, garante.

Em Gravatal, Pedras Grandes, Treze de Maio e Sangão, todas as estruturas estão adequadas para receber os estudantes.

Sem professores

Outra preocupação na região é com a falta de professores. Faltam 160 vagas a serem preenchidas por docentes admitidos em caráter temporário – ACTs. De acordo com Jaime foram definidas 278 vagas em primeira chamada. As 160 restantes serão preenchidas na segunda chamada, a ser realizada amanhã e quarta-feira.

Sem climatização

Os climatizadores doados em 2010 pelo governo federal continuam apenas ‘enfeitando’ as paredes da Escola Estadual Senador Francisco Benjamin Gallotti. Os aparelhos chegaram a ser instalados em 2011, porém, segundo o site Notisul, nunca funcionaram. São 280 alunos, mais os 170 da Educação Básica Visconde de Mauá (na qual houve reordenamento) e mais os 350 da Escola Estadual Sagrado Coração de Jesus, sem climatização. “Estamos fazendo de tudo para conseguir os recursos necessários para mudar a rede elétrica”, afirma Jaime.