Trânsito

Alunos fecham SC-438 em protesto por mais segurança no trânsito

Moradores reclamam do abuso de velocidade dos motoristas e dos constantes acidentes.

A SC-438, em Pouso Alto, Gravatal, ficou fechada por cerca de 40 minutos na manhã de ontem. Moradores da localidade, estudantes e professores da Escola Básica Joana Pendica reclamam do abuso de velocidade dos motoristas e dos constantes acidentes. Eles reivindicam a substituição da lombada eletrônica pela comum.

A lombada eletrônica instalada na rodovia está há quase um ano sem funcionar. O equipamento, assim como outros redutores de velocidade instalados em rodovias estaduais, foi desligado pelo Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), em cumprimento a uma determinação judicial. A licitação para a contratação de empresas que fariam a manutenção e a instalação de outros equipamentos foi suspensa devido a supostas irregularidades. O caso ainda tramita na Justiça.

Como o equipamento está desligado, muitos motoristas têm desrespeitado o limite de velocidade, o que causa acidente e também dificulta a travessia dos estudantes e dos próprios moradores de Pouso Alto. “A lombada não funciona e os motoristas sabem disso e passam em alta velocidade. Já tivemos acidentes, atropelamentos e não vamos esperar algo pior acontecer. Fechamos a rodovia como uma forma de chamar a atenção, queremos algum posicionamento do Deinfra. Nós queremos a substituição da lombada eletrônica por outra física”, afirma o vereador Ademir Machado (PSD), um dos organizadores do protesto.

Segundo Ademir, o deputado estadual José Nei Ascari (PSD) e o superintendente do Deinfra no Sul do Estado, Lourival Pizzolo, devem se reunir com a comunidade amanhã. “Ainda não sabemos o horário, mas eles ficaram de vir para conferir a situação e ver o que é possível fazer”, adianta Ademir. De acordo com o Deinfra, a comunidade precisa protocolar o pedido de instalação das lombadas comuns, depois disso é feito um estudo técnico de viabilidade. As lombadas eletrônicas não podem ser retiradas e as comuns devem ficar a, no mínimo, um quilômetro de distância dos equipamentos.

Diário do Sul