Dupla chegou a ser presa em 2014, mas atualmente estava em liberdade aguardando julgamento

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Dois homens foram condenados nesta quinta-feira (14) pelo assassinato de Tauana Letícia Fachini. Passados 10 anos do crime, Rodolfo Felipe de Oliveira, à época namorado da adolescente de 17 anos, e o amigo dele, Ingridiom Vasconcellos, sentaram no banco dos réus. Eles respondiam em liberdade pelo homicídio, mas na noite passada saíram do Fórum direto para a penitenciária.
Conforme as investigações, Rodolfo arquitetou o assassinato da namorada porque suspeitava de traição. Então contratou Ingridiom por R$ 3 mil para cometer o crime na madrugada de 20 de dezembro de 2013. Rodolfo recebeu pena de 21 anos e quatro meses, inicialmente em regime fechado, por homicídio qualificado, com as agravantes de motivo torpe e mediante pagamento.
O processo mostra que Ingridiom recebeu de Rodolfo a arma usada para dar três tiros em Tauana. Ele também disparou contra a perna do amigo para tentar despistar a polícia. Ingridiom foi condenado 17 anos e oito meses, também em regime fechado, pelos mesmos crimes de Rodolfo, e ainda por e corrupção de menores, pois contratou um adolescente para pilotar a moto usada na emboscada à vítima.
Cinco meses após o crime, Rodolfo chegou a ser preso em Goiânia e Ingridiom em Blumenau. Mais tarde, porém, os dois amigos conseguiram o direito de responder em liberdade. Nesta quinta-feira (14) eles se apresentaram à Justiça para o júri popular e, depois de definida a sentença, foram levados para a cadeia. Na época, quando foram detidos pela primeira vez, o adolescente já estava no Casep por roubo.
Relembre o crime
Tauana Letícia Fachini foi morta na Rua Professor Max Humpl, no bairro Salto do Norte. Os bombeiros encontraram a jovem em parada cardiorrespiratória, com perfurações de tiro no tórax e na axila. Apesar do atendimento, ela morreu no local. O namorado foi ferido na perna, sem gravidade. Naquela madrugada a Polícia Militar chegou a fazer rondas na região, mas ninguém foi preso.
Ao saber do júri dos responsáveis pela morte da filha, Fátima Regina desabafou na rede social: “Hoje sou uma pessoa pela metade, arrancaram uma parte de mim. Nesses anos todos em que eu visito o túmulo da minha filha, eles vivem normalmente como se nada tivesse acontecido. Que a pena destes criminosos tenha o peso da covardia que fizeram contra a minha filha”.
A jovem tinha um filho de dois anos.
Com informações do NSC Total