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Amrec: Os preparativos para a volta às aulas

Municípios trabalham para definir datas e métodos para o retorno. A maioria das cidades da Amrec recomeçarão nos dias 17 e 18 de fevereiro.

Divulgação

Os alunos das 65 escolas municipais de Criciúma retornarão às salas de aula no dia 17 de fevereiro. A partir desta definição, os demais municípios que compõem a Região Carbonífera trabalham para estruturar os planos e datas para o recomeço das aulas nas redes municipais.

Além de Criciúma, Morro da Fumaça, Nova Veneza e Urussanga também definiram o dia 17 como data de recomeço das aulas. O retorno seguirá o decreto nº 1003, do Governo do Estado de Santa Catarina, que estabelece a educação como uma atividade essencial. O retorno respeitará todas as medidas de segurança sanitária, como o distanciamento social de 1,5m entre as mesas, uso de máscara e uso de álcool em gel.

Os pais e responsáveis poderão optar pelo ensino presencial ou remoto. No caso da participação em sala de aula, será respeitado o limite de 50% da capacidade das salas de aula. Caso o número seja ultrapassado, haverá a criação do sistema híbrido. Ou seja, metade dos alunos em uma semana e a outra metade na semana seguinte. Havendo um revezamento constante. “O retorno é previsto com 50% dos estudantes e em grupos. Um deles estará na sala e outro em casa com atividade remota. Além disso, é possível que os pais ou responsáveis optem pelo ensino não presencial, em virtude do contexto familiar ou por opção mesmo. Os pais assumirão um termo de compromisso e terão que renová-lo a cada 15 dias”, explica o auxiliar da Secretaria de Educação de Morro da Fumaça, Marcos Silveira de Jesus.

Planos de contingência serão respeitados

Só é permitido o inicio das atividades escolares com o Plano de Contingência aprovado. Na rede municipal de Morro da Fumaça, foram elaborados, no ano passado, todos os planos, de acordo com o modelo estadual. “Então, todas as unidades tem o Plano concluído e homologado. É um documento aberto, flexível e recebe ajustes. O plano está com cenário imprevisível, então, não sabemos como será a partir de outras situações”, explica Marcos.

Uma indefinição ainda acontece em Cocal do Sul. Tudo indica que a cidade reiniciará as aulas no dia 17 de fevereiro, mas ainda há cautela por parte da Secretaria de Educação. “Em princípio, tudo é muito flexível e vamos acompanhar os números da pandemia. Estamos aguardando a reunião do colegiado de Educação da Amrec, que ainda não tem data marcada. Nós estamos trabalhando com a perspectiva do ensino hibrido. Um pouco à distância e a possibilidade presencial”, explica a Secretária de Educação, Raquel Quarezemin. “Se tudo correr bem, começaremos no dia 17 de fevereiro com o ensino hibrido e respeitando o Plano de Contingência”, completa ela.

Recomeço em uma quinta-feira

As cidades de Balneário Rincão, Forquilhinha, Lauro Müller, Orleans e Treviso seguirão o calendário do Governo do Estado e recomeçarão as aulas em 18 de fevereiro – uma quinta-feira. “O Conselho Municipal de Educação se reuniu e definiu a transferência do inicio das creches para o dia primeiro de fevereiro. São crianças de quatro meses a três anos e 11 meses. Inclusive pela transição de governo e para que possamos ter uma boa preparação dos profissionais para receber bem as crianças. Estamos em uma fase difícil da Covid-19”, explica o Secretário de Educação de Forquilhinha, Félix Hobold.

Assim como nas demais cidades, os forquilhinhenses terão duas regras principais. “Até 50% de ocupação das salas e distanciamento de um metro e meio. Tudo isso tem que ser bem planejado e é o que estamos fazendo até o inicio da etapa creche. No ensino fundamental, o inicio será no dia 18. Da mesma forma terá toda uma preparação dos professores e agentes de educação. Precisamos ter o cuidado com as crianças, pois elas têm movimentações intensas”, comenta Hobold.

O plano de retorno é construído em Lauro Müller. “Vamos respeitar a quantidade máxima em sala de aula. Ultrapassando o número, vamos fazer turmas em revezamento de 15 dias. Precisamos fazer o levantamento para saber o número de alunos que estarão em sala de aula, conforme o desejo dos pais”, explica a Secretária de Educação, Samira da Silva de Oliveira.

Em Treviso, o projeto propõe revezamento de alunos nas unidades escolares. Conforme o secretário de educação, Gladson Tasca, os pais poderão optar por aulas presenciais ou virtuais. O plano será apresentado hoje ao prefeito Valério Moretti (MDB). De acordo com o secretário, o projeto poderá ser alterado na reunião com o chefe do Executivo ou no decorrer do ano, obedecendo aos decretos municipais e estaduais.

Ainda há indefinição em Içara

Os içarenses ainda não sabem quando as aulas municipais recomeçarão. “Ainda não temos definição. Eu preciso de um tempinho maior, pois estou chegando agora no município. Estou organizando a estrutura, não é uma continuidade de governo. Então, isso demanda um tempo maior”, explica a Secretária de Educação, Rose Reynaud. “Na semana que vem, eu devo ter mais clareza disso. Eu preciso rever calendário e ver se as estruturas físicas têm condições de atender. Têm escolas com reformas e outras situações para verificar”, completa.

A reportagem tentou contato com o prefeito de Siderópolis, Franqui Salvaro, mas não obteve retorno até o fechamento desta reportagem.

Com informações do site TNSul

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