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Após 32 anos, família de Tubarão reencontra jovem baiano que abrigou após acidente

Após 32 anos, família de Tubarão reencontra jovem baiano que abrigou após acidente

Foto: Divulgação

A vida dos tubaronenses Nilton da Silva e Marilu Koenig da Silva, sua esposa, estará para sempre ligada à do baiano Francisco de Assis. Na quarta-feira completam-se 32 anos desde que o garoto, na época com 14 anos, sofreu acidente na Cidade Azul, perdeu o pai e por sete meses foi cuidado pelo casal em sua casa. A história de solidariedade foi comemorada com o reencontro do trio.

Ainda emocionada em poder rever o amigo, a filha do casal, Clarissa Koenig, que na época tinha cinco anos, conta que a família, depois que o jovem voltou para sua terra natal, sempre buscou o reencontro. “Só não esperávamos que isso acontecesse mais de 30 anos depois”, fala Clarissa.

A filha do casal conta que a busca por Francisco começou nas redes socais. “Porém o nome dele é muito comum e não conseguíamos achá-lo. Até que meu irmão conseguiu encontrá-lo através do nome da mãe dele, em 2016”, relembra a tubaronense, e acrescenta que por muitos anos mantiveram contato com o homem por cartas.

Antes de se completarem 32 anos do acidente, Francisco veio até Tubarão e reencontrou a família que o abrigou por sete meses. “Foi um encontro emocionante. Saber que ele está bem… E para minha surpresa ele tem uma filha, a quem deu meu nome, Clarissa. Não pude conter a emoção e gratidão”, conta Clarissa.

História comoveu tubaronenses

Clarissa relembra que seus pais ficaram sabendo da história de Francisco pelo rádio. “Desde então, o menino, que estava sozinho e em coma, passou a receber visitas no hospital do meu pai, que ficou sensibilizado ao saber que ele estava sozinho e sem ninguém por perto. Era uma época difícil e os familiares dele não podiam estar aqui em Tubarão”, destaca a tubaronense.

Quando Francisco teve alta, segundo Clarissa, a direção do hospital ligou para Nilton e perguntou se o tubaronense não poderia abrigar o jovem. “Meu pai não pensou duas vezes e o Francisco ficou em nossa casa por sete meses, até se recuperar e voltar para sua terra. Nunca vamos nos esquecer da história do menino que sobreviveu ao acidente de caminhão da ponte Cavalcanti e sua estadia em nossa casa”, fala Clarissa.

O acidente que tirou a vida do pai de Francisco, motorista de caminhão, aconteceu no dia 8 de junho de 1985, quando o veículo despencou da ponte Cavalcanti.

Com informações do Jornal Diário do Sul

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