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Após ameaças, abastecimento de combustível é suspenso na região da AMESC

Foto: Daniel Búrigo

Mesmo após a divulgação de uma articulação para tentar reabastecer postos de combustíveis na região nesta quarta-feira (30), uma mudança de posicionamento de lideranças dos caminhoneiros no fim da noite trouxe a necessidade de mudança no planejamento.

Conforme o Comandante 19º Batalhão da Polícia Militar – BPM, Maike Adriano Valgas, diante do novo comportamento tomado “e visando a preservação da ordem e salvaguarda do patrimônio, está suspensa a venda de combustível para particulares anteriormente divulgada”. A princípio, a medida vale apenas para a região da AMESC.

Inicia, por volta das 8h30min desta quarta-feira (30), uma nova negociação para a liberação de caminhões com combustíveis para abastecimento dos postos da região. De acordo com o comandante da 6 Região da Polícia Militar, coronel Cosme Manique Barreto, houve um retrocesso no acordo anunciado na noite de terça.

“A gente saiu da mesa, do centro integrado, com acerto com os grupos que estão fazendo esse movimento, as lideranças vieram, mas, infelizmente, como em Araranguá, houve um retrocesso no acordo firmado. Eles não tem um líder forte em cada local”, relata. .

Para a AMREC, até o fim da noite de terça-feira, conforme o tenente-coronel Evandro Fraga, comandante do 9º BPM, a orientação era de que inicialmente o Comitê de Gerenciamento de Crise da Regional de Criciúma, que congrega Polícia Militar, Polícia Civil, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Exército, Epagri, Cidasc, DEAP e Agência de Desenvolvimento Regional – ADR, irá articular a liberação dos caminhões que estão parados nos pontos de bloqueio.

Também eram para serem liberados os veículos com cargas de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o gás de cozinha, além das cargas de leite, rações, remédios, oxigênio e cargas vivas, que continuarão sendo liberadas, como já estava sendo feito pelos manifestantes.

Quantidade limitada

O coronel acrescentou que não é possível definir o números de postos que deverão ser reabastecidos com os caminhões liberados. O que ficou determinado é que os postos devem racionar a quantidade de litros de combustível vendidos por cliente.

Os estabelecimentos também deverão se encarregar de entrar em contato com seus fornecedores para identificação dos veículos que estejam parados em barreiras, para que seja providenciado abastecimento.

“Serão vendidos no máximo 15 litros por automóveis e cinco litros para as motos. Pedimos a compreensão dos cidadãos para respeitarem a cota. Assim será possível que mais pessoas abasteçam seus carros e também evite tumultos”, pediu o coronel.

Com informações do site Clicatribuna

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