A intenção é coibir o funcionamento das casas que estiverem irregulares
Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e prefeitura formaram ontem uma força-tarefa para fiscalizar clubes e casas noturnas de Tubarão. Os trabalhos iniciam na próxima semana e a intenção é coibir o funcionamento das casas que estiverem irregulares.
O responsável pelo setor de emissão de alvarás de jogos e diversão da Polícia Civil, Alexandre Nunes de Freitas, explica que a fiscalização será rigorosa e quem não estiver em dia com as licenças necessárias para funcionamento pode ter o local fechado. “As casas que estiverem em desacordo com as licenças poderão ser momentaneamente fechadas. Seremos rígidos no que se refere à documentação, capacidade de lotação e horário de funcionamento. Agora, será igual para todos e não vamos deixar passar nada”, enfatiza Alexandre.
Segundo ele, todos os alvarás emitidos pela Polícia Civil vencem no dia 28 de fevereiro. “Já os alvarás de funcionamento emitidos pela prefeitura venceram no dia 31 de dezembro. O lugar que não tiver licença, será fechado. Se desobedecer e abrir, o proprietário será punido”, reforça.
Segundo o Jornal Diário do Sul, no que se refere à capacidade de lotação nas boates, uma reunião foi realizada ontem com todos os delegados regionais, em Florianópolis, para definir as diretrizes. “Ainda não há uma forma de controlar quantas pessoas estão em um local, como uma boate, e isso está sendo discutido. Estão analisando as possibilidades de colocar catraca ou outra maneira de contabilizar o número de pessoas e, em breve, teremos uma definição”, ressalta Alexandre. Com essa determinação, de acordo com ele, se a força-tarefa chegar em uma casa que estiver superlotada, poderá ser fechada imediatamente.
Alexandre ainda explica que no ano passado falhas em casas noturnas da cidade foram detectadas pelo setor, como alvarás emitidos em desconformidade com algumas normas. “Por isso, a força-tarefa foi montada. Assim, poderemos trabalhar em conjunto e fiscalizar todos os locais de Tubarão”, acrescenta.
A decisão de montar a força-tarefa foi tomada diante da tragédia ocorrida em Santa Maria (RS), que resultou na morte de 234 jovens. A boate Kiss não atendia a alguns requisitos de segurança e estava com alvarás vencidos.