Economia

“Aqui você não é cliente, é vítima” é mensagem de manifestação dos bancários

Cachorros-quentes foram distribuídos gratuitamente na tarde de hoje (15) para pessoas que circulavam em frente ao Bradesco, no Centro de Criciúma. Antes da distribuição dos 250 lanches, os bancários se concentraram em frente ao local e, com palavras de ordem e faixas expondo a exploração dos banqueiros e os lucros dos bancos, caminharam da Praça Nereu Ramos até agência do Itaú.

O protesto critica a proposta que, segundo o Sindicato dos Bancários de Criciúma, é a pior dos últimos 13 anos. “Uma verdadeira cachorrada e ganancia dos banqueiros aos bancários. Em inflação de quase 10%, os bancos, parasitas da nação, oferecem apenas 5,5% de reposição salarial. Queremos aumento real e a nossa greve continua firme e forte. Ampliamos hoje para de 49 para 51 agências fechadas com a adesão do Bradesco de Urussanga e Forquilhinha”, destaca o presidente do sindicato, Edegar Generoso.

A greve completou 10 dias de paralisação nos 10 municípios de base do sindicato, envolvendo mais de 800 trabalhadores, nesta quinta-feira. Em todo o Brasil, 11.439 agências e 42 centros administrativos paralisaram suas atividades. Os bancários querem 16% de aumento (reposição da inflação mais 5,7% de aumento real), valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3299,66 em junho), PLR de três salários mais R$ 7.246,82, defesa do emprego e fim da terceirização entre outros. A data-base é 1º de outubro.

Com informações de Maristela Benedet

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