Segurança

Assessor do Ministro Manoel Dias é preso pela Polícia Federal

Ele integrava uma organização criminosa que teria desviado R$ 400 milhões de processos licitatórios do governo

A Polícia Federal (PF) prendeu, na noite de segunda-feira, Anderson Brito, assessor do ministro do Trabalho e Emprego, o içarense Manoel Dias (PDT). A informação foi divulgada ontem pela assessoria de comunicação da PF. Ele e outro acusado foram exonerados logo após as acusações virem a público.

Conforme reportagem do site Clicatribuna, Brito é acusado de integrar uma organização criminosa, formada por uma organização da sociedade civil de interesse Público (OSCIP), empresas, pessoas físicas e servidores públicos de alto escalão, além de agentes políticos, que fraudava processos licitatórios. A quadrilha atuou em 11 estados e no Distrito Federal, segundo apurou a PF. Santa Catarina não está entre eles. O dano ao erário estimado é de R$ 400 milhões, a maior parte do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O esquema foi alvo de uma operação policial que recebeu o nome de "Operação Esopo".

Secretário executivo do MTE também é preso

Além de Brito, outras 21 pessoas foram presas. Entre elas, estava o secretário executivo do MTE, Paulo Roberto dos Santos Pinto, que só está abaixo de Dias na hierarquia do Ministério. Pinto já chegou a assumir a pasta interinamente. O outro acusado e demitido é Geraldo Riesenbeck, coordenador de contratos e convênios da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego.

"Não há convênio vigente celebrado diretamente entre o MTE e a entidade investigada. Quanto aos demais convênios citados na investigação, celebrados com municípios e estados, serão suspensos", informou o Ministério, por nota.