O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio de Lorenzi, pretende voltar para casa com alguma alternativa para amenizar a situação
Muito se discutiu e muito de prometeu, mas até agora nada de concreto para reverter a crise. Por isso mesmo, o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio de Lorenzi, está em Brasília para participar de uma audiência com representantes da Conab e dos ministérios da agricultura e da fazenda.
O encontro será às 16 horas de hoje. “Esperamos que façam alguma coisa, porque até agora não fizeram nada”, lamenta Losivanio. A reunião é articulada pelo deputado federal Valdir Colatto e contará com a participação de prefeitos catarinenses.
As perdas deste ano no setor já superam as de 2011. “Ano passado, o suinocultor registrava um prejuízo de R$ 41,00 por animal e 2012 já ultrapassou os R$ 48,00 por animal”, explica. A a tendência é de um abandono da atividade de forma cada vez mais acentuada.
“A suinocultura é uma atividade de grande importância para economia do país e principalmente para Santa Catarina, porém, a crise está no limite, precisamos de uma atenção especial por parte do governo federal, para tentarmos reverter esta situação e não perder este estado de excelência sanitária”, destaca.
A crise na suinocultura já dura cerca de dois anos, e agravou-se nos últimos meses. As condições climáticas castigaram as plantações de milho de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul e também a norte-americana. Isso provocou uma queda acentuada do insumo, um dos principais do setor. O resultado é um no custo de produção muito mais alto. A situação é tão preocupante que as prefeituras de Braço do Norte e Grão-Pará, no Vale, chegaram a decretar situação de emergência em julho.
