Educação

Babilônia

Foto: Divulgação/Internet

Foto: Divulgação/Internet

Quem de nós nunca ouviu a expressão “isso é uma Babilônia”, diante de algum fato inusitado, uma confusão?

A palavra Babilônia vem do hebraico “babel” cujo significado é “confusão” gerada por uma mistura de coisas. Foi o lugar escolhido por homens não tementes a Deus para construir uma torre que alcançasse os céus, desafiando as leis divinas.   Era uma região marcada pelo poder, arrogância, perversão.

Alguma semelhança com a “babilônica” rede Globo? Toda e muito mais. O que temos visto sempre, e cada dia pior, é o poder desta emissora na disseminação de ideias e conceitos errôneos levando o caos às famílias que estão perdendo o controle sobre a educação dos filhos pela forma tentadora como entram nos lares os distorcidos conceitos sobre os valores do ser humano, direitos e deveres do cidadão.

Sem comentar sobre as imundícies advindas do tal BBB, vamos nos ater a uma breve análise da novela que dá o título a este artigo. Um verdadeiro festival de traições, assassinatos, ganância, corrupção, homossexualismo, ostentação, drogas, tudo protagonizado por um elenco de alto nível, pessoas admiradas pela brilhante trajetória profissional, que de repente decepcionam-nos pelos papeis aos quais se submetem.  

É inegável o poder que a telenovela, mais do que qualquer outro meio de comunicação, exerce na formação do cidadão, pois pela ficção é capaz de retratar a realidade social. É o que podemos chamar de espelho da sociedade, e deveria ser um canal de informação atrativo, sem a banalização dos fatos. Tudo o que as telas retratam acontece  na sociedade, mas o que choca é a forma deturpada como chegam aos nossos lares. É a banalização do sexo, o incentivo ao consumo de álcool, guerra de egos, traição, adultério, dinheiro fácil, vadiagem, impunidade, enfim tantas outras informações que chegam aos jovens e crianças de maneira distorcida, uma vez que lhes falta habilidade para filtrar a ficção da fantasia. 

O homossexualismo sempre existiu, mas o enfoque que vem sendo dado já está ultrapassando os limites da dignidade. Não sou homofóbica, respeito a orientação sexual de cada um, mas é decepcionante ver Fernanda Montenegro e  Nathalia Timberg prestando-se ao ridículo papel que lhes foi imposto. Da mesma forma considero uma afronta a exposição sexual dos héteros, pois intimidade, como o nome já diz, deve ser preservada. Discutir, em forma de chacota, a virgindade das meninas, induzindo muitas delas à sexualidade precoce para não serem discriminadas é a  caracterização do machismo, pois em momento algum se fala da virgindade masculina. 

Essas e tantas outras abominações refletem a inversão de valores que permeiam nossa sociedade. A exemplo dos antigos babilônios que desafiaram a Deus, a Babilônia de hoje com sua modernidade desafia a sagrada instituição chamada Família, a base de sustentação da sociedade.