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Bancários abrem campanha pedindo solidariedade a luta da categoria

Foto: Divulgação

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Bancários abriram a Campanha Nacional da categoria nessa sexta-feira (19) em Criciúma com ato no Bradesco. Com o tema “Só a Luta Te Garante” representado por uma flor, foi entregue um panfleto para os trabalhadores.

Nas falas o presidente do Sindicato dos Bancários de Criciúma e Região, Edegar Generoso, reforçou a importância da união de todos para esta negociação avaliada como umas da mais desafiadoras para a categoria nos últimos anos. “As negociações começaram ontem em São Paulo e na Região estamos hoje mostrando à sociedade as nossas reivindicações e, buscando a solidariedade à nossa luta. Afinal, os bancos constituem o setor mais lucrativo da economia e podem pagar as nossas reivindicações propiciar melhores condições de trabalho”, pontuou Generoso.

Nesta negociação, os bancários pedem reajuste de 14,78%, valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$3.940,24 em junho), PLR de três salários mais R$ 8.317,90, defesa do emprego, combate às metas abusivas e ao assédio moral, fim da terceirização e contra a perda de direitos entre outros. (Veja abaixo todas as reivindicações).  

Segundo Generoso, a categoria não vai aceitar a terceirização, a precarização dos empregos, o desrespeito às conquistas previstas pela CLT, ou qualquer reforma da Previdência que aumente a idade mínima da aposentadoria de homens e mulheres que há tantos anos pagam suas contribuições e merecem respeito”, contesta.

São cerca de 800 trabalhadores distribuídos em 60 agências dos Postos de Atendimento Bancário (PABX) nos 10 municípios integrando a base do sindicato: Criciúma, Içara, Balneário Rincão, Morro da Fumaça, Forquilhinha, Cocal do Sul, Urussanga, Siderópolis, Nova Veneza e Treviso.

Principais reivindicações:

*Reajuste salarial: 14,78% (incluindo reposição da inflação mais 5% de aumento real)

*PLR: 3 salários mais R$8.317,90

*Piso: R$3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).

*Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$880,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

*Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.

*Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.

*Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários.

*Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.

*Prevenção contra assaltos e sequestros: Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.

*Mais contratações, igualdade de oportunidade e o fim das terceirizações.

Colaboração: Maristela Benedet