Economia

Bancários querem 16%, garantia de emprego e fim das terceirizações

Foto: Divulgação / Maristela Benedet

Foto: Divulgação / Maristela Benedet

Os bancários reivindicam 16% de aumento, reposição da inflação mais 5,7% de aumento real; valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese, R$ 3299,66 em junho; PLR de três salários mais R$ 7.246,82; defesa do emprego e fim da terceirização na Campanha Nacional Unificada 2015.

A pauta foi entregue pelo Comando Nacional dos Bancários à Federação dos Bancos – Fenaban no dia 11, em São Paulo. Na mesma data, foram entregues as pautas específicas às direções do Banco do Brasil e da Caixa Federal. A primeira rodada de negociação acontece dia 19 de agosto para tratar sobre emprego.

“Fala-se em crise econômica, mas não há crise para os bancos que continuam em franco crescimento. O que os bancários esperam é serem valorizados e terem as suas reivindicações atendidas”, pontua Edegar Generoso, presidente do Sindicato dos Bancários, opinando sobre a Campanha deste ano.

Conforme o sindicalista, os três maiores bancos privados do país: Itaú, Bradesco e Santander já anunciaram os resultados para o primeiro semestre do ano de R$ 24 bilhões – crescimento de 22,3% em relação a 2014. Na região, são cerca de 800 trabalhadores distribuídos em 60 agências dos 10 municípios integrando a base de Criciúma: Içara, Balneário Rincão, Morro da Fumaça, Forquilhinha, Cocal do Sul, Urussanga, Siderópolis, Nova Veneza, Criciúma e Treviso.

Principais reivindicações:

Reajuste salarial de 16%.

PLR: 3 salários mais R$7.246,82

Piso: R$3.299,66

Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.

Fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal.

Com informações de Maristela Benedet