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Bancários rejeitam 5.5% e deliberam assembleias

Foto: Maristela Benedet

Foto: Maristela Benedet

Em reunião ontem (25) pela manhã em São Paulo, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu ao Comando Nacional dos Bancários  5.5% de aumento geral entre INPC e ganho real e R$ 2,5 mil de abono. A proposta foi rejeitada na mesa e assembleias acontecem em todo o país na próxima quinta-feira, 1º de outubro, para votação da proposta pela categoria e possibilidade de paralisação nacional a partir do dia 6.

Em Criciúma ainda não foram definidos local e horário. Na opinião do presidente do Sindicato dos Bancários de Criciúma e Região, Edegar Generoso que participa da negociação, os bancos com seus lucros astronômicos “estão ofendendo os seus empregados com essa proposta que sequer repõe a inflação. Eles estão jogando a categoria para a greve”, critica. Conforme o sindicalista, somente a inflação foi 9.88% e eles querem repassar a metade do INPC. Os trabalhadores reivindicam 16% de aumento (reposição da inflação mais 5,7% de aumento real), valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3299,66 em junho), PLR de três salários mais R$ 7.246,82, defesa do emprego e fim da terceirização na Campanha Nacional Unificada 2015.

A pauta foi entregue pelo Comando Nacional dos Bancários à Federação dos Bancos (Fenaban) dia 11 em São Paulo. São cerca de 800 trabalhadores distribuídos em 60 agências dos 10 municípios integrando a base de Criciúma: Içara, Balneário Rincão, Morro da Fumaça, Forquilhinha, Cocal do Sul, Urussanga, Siderópolis, Nova Veneza e Treviso.

Colaboração: Maristela Benedet