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Bebida para aquecer não só o corpo, mas também o coração

Bebida tradicional no Inverno, vinho tem o consumo acrescido de forma significativa durante a estação mais fria do ano

Nada melhor, nos dias frios do Inverno, que uma bebida que aqueça o corpo, a alma e o coração. E o vinho é mestre nesta arte. Conhecido por esquentar as noites geladas, o produto caiu no gosto popular e ganha cada vez mais apreciadores. Tinto ou branco, seco ou suave, pode ser servido desde os jantares mais formais até em simples confraternizações. E como nesta época do ano o consumo aumenta consideravelmente, ele passa a fazer parte de importantes momentos da vida dos apreciadores.

Conforme a gerente de marketing dos Supermercados Manentti, Márcia Ugioni, nos meses de junho e julho já se observa o aumento na procura pela bebida, em especial pelos tipos Reserva. “Enquanto no Verão a busca maior é por vinhos brancos e espumantes, no Inverno a demanda muda, sendo mais comercializados os tintos suave e Cabernet. O produto é muito popular, tanto é que temos aproximadamente 300 rótulos, e todos têm saída”, explica ela.

Para atender ao público apaixonado e para aqueles que não conhecem, mas gostariam de conhecer um pouco mais sobre o fantástico mundo dos vinhos, o Manentti criou, em 2009, a Casa do Vinho, setor onde ficam armazenados todos os produtos disponíveis na rede. “Trouxemos diferentes rótulos, tanto nacionais quanto internacionais, a fim de adaptar a nossa carta conforme a preferência dos clientes. Hoje somos referência por causa disso, algumas pessoas vêm até aqui só para comprar determinada marca ou tipo”, coloca Márcia.

De acordo com o engenheiro de alimentos e especialista em vinhos, Alex Copetti de Araújo, as pessoas estão se habituando a apreciar a bebida, e no Inverno a procura aumenta significativamente. “Este clima é um chamamento a um bom vinho. Geralmente nesta época comemos pratos mais quentes, e eles proporcionam uma bela harmonização com vinhos. Quando a temperatura esfria, a pedida é uma bebida que esquente, e nada melhor que o vinho para cumprir brilhantemente este papel”, pontua ele.

Lembre-se!

Harmonizar corretamente um prato com determinado vinho evidencia, muitas vezes, detalhes e sabores que normalmente nem seriam notados. A perfeita combinação da comida com a bebida pode trazer sensações e sabores diversificados, agradando ao paladar do consumidor. Para não errar, a dica é fácil. Pratos fortes devem ser servidos com vinhos igualmente fortes. Já os alimentos levem têm de ser acompanhados de vinhos leves, delicados.

Dicas Manentti de harmonização

– Vinhos com aromas discretos: Usar com comida pouco condimentada.
– Vinhos com aromas potentes: Usar com comida de boa presença aromática.
– Vinhos jovens e frutados: Usar com pratos simples e rústicos.
– Vinhos leves: Pratos com molhos magros.
– Vinhos mais estruturados: Usar em pratos com molhos suculentos.

Vinho e saúde

Hipócrates, o pai da medicina, já recomendava o uso do vinho como diurético, purgativo, anti-séptico, entre outros benefícios. Com o passar do tempo, centenas de milhares de pesquisas atestam o benefício da bebida, consumida regularmente e com moderação, para a saúde das pessoas. Entre os benefícios podem ser citados:

– Consumo moderado de vinho tinto durante as refeições reduz as chances de doenças cardíacas, demência e câncer.
– Provoca redução do mau colesterol e aumento do bom.
– Atua como regulador da pressão arterial, devido ao ser baixo teor de sódio e alto de potássio.
– Diminui as chances de pedra nos rins, pelo seu efeito diurético.
– Atua contra o envelhecimento, devido ao poder antioxidante de suas substâncias, em especial os polifenóis.
– Protege contra o Mal de Alzheimer.
– Não engorda. Quem passa a beber vinho moderadamente mantém o peso, segundo pesquisa feita pela Universidade do Colorado.
– Vinhos brancos e espumantes têm menor efeito antioxidante que os tintos, visto que os polifenóis são substâncias encontradas principalmente nas cascas das uvas. Os principais benefícios destes produtos dizem respeito ao pulmão, cérebro e sistema vascular.

Samira Pereira/Ápice Comunicação