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Bombeiros instalam-se oficialmente no Aeroporto Regional Sul

A guarnição da área pelos militares era necessária para a vistoria da Anac, que fará a liberação do empreendimento para entrar em funcionamento

Com a iminência da visita dos técnicos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), pré-agendada para este mês, o estado trata de solucionar os pormenores para colocar o Aeroporto Regional Sul Humberto Ghizzo Bortoluzzi, em Jaguaruna, nos ‘trinques’.

Ontem, os bombeiros militares instalaram-se oficialmente no local. O comandante do grupo será o sargento Osvaldo da Silva Filho. Por hora, cinco homens se revezarão na guarnição do aeroporto. Quando em funcionamento, a equipe terá 15 bombeiros. Todos fizeram curso com duração de nove meses para atuar no empreendimento.

Com mais esta etapa vencida, agora as expectativas voltam-se para a licitação quanto a administração do aeroporto. O edital está na praça desde o mês passado e a abertura dos envelopes para a habilitação das empresas, interessadas na concessão, está marcada para o dia 20 deste mês.

O valor global orçado da licitação – do tipo técnica e preço – é de R$ 3.327.986,00. Com prazo previsto de um ano, prorrogável por mais cinco anos. Além da definição da administradora, o funcionamento do aeroporto ainda depende de outras questão.

Entre elas, estão a expedição da licença ambiental de operação, pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma), a contratar as companhias que disponibilizarão as linhas aéreas e ainda a compra de móveis para equipar o lugar, cujo edital de licitação está pronto para ser lançado.

A estimativa é que isso seja feito após a conclusão da concorrência da administração. Em março, o estado antecipou que fará um aporte financeiro nos primeiros dois anos para o empreendimento decolar de vez. Inicialmente é cotado algo em torno de R$ 250 mil no primeiro ano.

Mais R$ 6 milhões são buscados

Conforme matéria do Jornal Notisul, paralelamente ao trabalho de adequação logística para colocar o Aeroporto Regional Sul em pleno funcionamento o mais breve possível, o estado segue firme no propósito de buscar mais recursos junto a União para o alargamento da pista.

O investimento ampliará a capacidade do aeroporto. A intenção é alargamento a pista dos atuais 30 metros para 45 metros. Com isso, o empreendimento poderá receber aviões como Airbus 320 e Boeing 767.

O projeto já existe e está protocolado na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Inicialmente, está estimada a necessidade de mais R$ 6 milhões. O aeroporto começou ser construído em junho de 2002 e ficou pronto, em termos de obras, no ano passado, após um investimento total foi de R$ 60 milhões.

Duas empresas catarinenses, uma do Rio de Janeiro e outra de São Paulo, já visitaram a estrutura do aeroporto. Representantes das quatro marcas, uma delas acionista da operadora aérea TAM, também buscaram informações junto ao governo.

Todas têm interesse de instalarem-se na região. Algumas poderão participar da licitação à administração e outras têm intenção de investir em outros ramos de serviços afins. Os terrenos no entorno do empreendimento chamaram a atenção dos empresários, assim como o potencial na movimentação de cargas.