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Câmara Setorial do Leite quer intensificar ações para erradicar a brucelose e a tuberculose em Santa Catarina

Uma das alternativas levantadas foi criar uma compartimentação, como foi feita com a avicultura, para o setor leiteiro de determinada região.

Foto: Divulgação/Secom SC

Santa Catarina se prepara para exportar leite e manter a sanidade dos rebanhos é um passo fundamental desse processo. O estado já possui a menor incidência de brucelose e tuberculose bovina do país e agora caminha para a erradicação da doença. Nesta terça-feira (24), os integrantes da Câmara Setorial do Leite e Derivados discutiram ações para fortalecer a cadeia produtiva do leite e eliminar as doenças dos rebanhos.

Segundo o secretário adjunto da Agricultura e da Pesca, Athos de Almeida Lopes Filho, o setor precisa se preparar para o futuro e erradicar a brucelose e a tuberculose pode ser um grande diferencial para conquistar mercados internacionais. “Precisamos reunir as pessoas que pensam em soluções para o setor leiteiro e buscar alternativas para erradicar a brucelose e a tuberculose em Santa Catarina”, afirmou.

Uma das alternativas levantadas foi criar uma compartimentação, como foi feita com a avicultura, para o setor leiteiro de determinada região. O professor da Udesc, André Thaler Neto, ressalta que Santa Catarina é o estado brasileiro com mais chances de erradicar as doenças no país e esse pode ser o diferencial do leite catarinense.

Outra demanda levantada é realizar um estudo para conhecer os custos de produção, regras sanitárias, tributos para produção e comercialização nos países do Mercosul. A intenção é unir esforços nacionais para conseguir informações e embasar esse estudo.

Indenizações

Para manter a sanidade dos rebanhos catarinenses, os animais acometidos de brucelose ou tuberculose são abatidos sanitariamente e os proprietários indenizados pela Secretaria da Agricultura, através do Fundo Estadual de Sanidade Animal (Fundesa). O fundo faz parte da política de defesa sanitária do Governo do Estado e, com a indenização, os produtores podem adquirir animais sadios para continuarem a produção de carne e leite.

Colaboração: Ana Ceron – Assessoria de Imprensa 

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