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Caminhoneiro que arrastou moto em acidente na BR-101 vai a júri popular

Motociclista ficou pendurado em cabine, implorando pela própria vida, enquanto caminhoneiro seguia pela rodovia

Divulgação

O motorista do caminhão que atingiu um casal de motociclistas na BR-101, em Penha, em março do ano passado vai a júri popular para responder por homicídio, tentativa de assassinato e outros crimes. A decisão é do juiz Juliano Rafael Bogo, titular da 2ª Vara Criminal da comarca de Itajaí. O acusado arrastou a moto por 32 quilômetros enquanto uma das vítimas, Anderson Antônio Pereira, 49, estava pendurado do lado de fora da cabine. Anderson pediu para o caminhoneiro parar, mas ele o ignorou.

Sandra Pereira, 47, que também estava na moto, caiu ferida sobre a rodovia e foi atendida pelos socorristas, mas morreu no dia seguinte.

Segundo o Ministério Público, o caminhoneiro conduzia o veículo com a capacidade psicomotora alterada em razão da influência de substâncias psicoativas e teria passado aquele dia e a noite anterior consumindo cocaína e “rebite”, derivado de anfetamina.

A promotoria sustenta que, após provocar a colisão e ver a caroneira da motocicleta voar sobre o caminhão, sendo jogada no asfalto, ele simplesmente teria continuado o trajeto, arrastando a moto e carregando Anderson pendurado à cabine.

Consta na denúncia que ao verem a cena, inúmeros motoristas passaram a buzinar e a gritar, pedindo que o motorista parasse o caminhão, no entanto ele continuou a arrastar a motocicleta e a vítima pela rodovia. Anderson pulou do caminhão em movimento e se salvou. Depois, o caminhoneiro foi parado pela polícia e preso em flagrante. Ele está detido desde então.

O réu responderá por homicídio doloso (dolo eventual) de Sandra, tentativa de homicídio qualificado – por meio cruel e para assegurar a impunidade de outro crime – do motociclista​, além de deixar de prestar imediato socorro à vítima e conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada.

A decisão de primeiro grau, prolatada na sexta-feira (4), é passível de recurso e o processo tramita sob sigilo.

Com informações do NSCTotal

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