Movimento é nacional, porém, em Santa Catarina, a maioria dos trabalhadores não planeja entrar em greve
Mesmo com a classe dividida em Santa Catarina, ainda sim, haverá paralisação de caminhoneiros em alguns trechos no Estado. Pelo menos seis municípios: Navegantes, Itajaí, Itapoá, Lages, Xanxerê e Chapecó, planejam aderir o movimento, marcado para ter início nesta segunda-feira, dia 1º. No Sul, entretanto, não há previsão de greve.
De acordo com um dos representantes dos caminhoneiros no Extremo Sul (Amesc), Jair Ferraz, os trabalhadores da região não devem aderir ao movimento. No sábado, dia 30, a Justiça Federal emitiu um despacho com a decisão de proibir o bloqueio de trechos da BR-101 em Santa Catarina.
Em nota, a Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística (Fetrancesc) informou que não deve parar as atividades, porém, pede ao Estado que garanta a segurança dos motoristas nas estradas. “A Fetrancesc representa as empresas do Transporte Rodoviário de Cargas e as empresas não param as atividades. Contudo, pra garantir o abastecimento, precisamos que o Estado garanta a segurança dos nossos motoristas nas estradas”, diz.
Conforme uma pesquisa realizada pela Fretebras, em Santa Catarina, 48% dos caminhoneiros apoiam a greve. Portanto, a maioria não deve seguir o movimento. Além disso, uma decisão da juíza Giovanna Mayer, da 5ª Vara Federal de Curitiba, despachada no sábado, proíbe bloqueios de trechos da BR-101, em Santa Catarina, e da BR-116 e BR-376, no Paraná.
Os trechos com proibição de bloqueio são: BR 116/PR, do km 71,1 até km 115,1; BR 376/PR, km 614 até km 682,20; BR 101/SC, do km 0,00 até km 244,680. A multa para quem não cumprir a decisão é de R$ 500 por indivíduo e por hora, independentemente das demais sanções cabíveis pelo descumprimento da ordem judicial.
As reivindicações
Entre as reivindicações, os caminhoneiros pedem o cumprimento do valor mínimo do frete rodoviário, aposentadoria especial para a categoria e mudança no preço dos combustíveis da Petrobras.
Com informações do TNSul