O Instituto Nacional do Câncer estima 134.170 novos casos para este ano
O câncer da pele é o tumor que mais atinge brasileiros, representa 25% de todos os malignos. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima 134.170 novos casos para este ano, a maioria deles em mulheres (71.490).
Neste sábado, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) celebra o Dia Nacional de Combate ao Câncer da Pele com ações que se repetirão anualmente sempre no último sábado de novembro. Médicos voluntários e outros milhares de profissionais da área de saúde realizarão atendimento gratuito em 25 dos 26 estados brasileiros, além do Distrito Federal.
Em Santa Catarina, serão dez postos de atendimento, apenas um no sul, em Criciúma, na Praça Central, em frente à Igreja Matriz. “Nós já sabemos o que causa o câncer da pele e quem pode ter, portanto, o exame é importante principalmente para os pacientes de risco”, alerta o coordenador do Programa Nacional de Controle do Câncer da Pele, Marcus Maia.
Existe um tipo de câncer de pele que, apesar de representar apenas 4% das neoplasias malignas do órgão, é o mais grave, devido à sua alta possibilidade de metástase. Trata-se do melanoma cutâneo, que tem origem nas células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele.
O câncer de pele apresenta altos percentuais de cura, se for detectado precocemente. É mais comum em pessoas com mais de 40 anos e raro em crianças e negros. Pessoas de pele clara, sensível à ação dos raios solares, ou com doenças cutâneas prévias são as principais vítimas. Em caso de suspeita, procure um médico.
Fatores de risco
• Caso de câncer da pele na família;
• Pele muito clara, que sempre fica vermelha e nunca bronzeia;
• Cabelos claros;
• Olhos claros;
• Possuem muitas pintas pelo corpo;
• Já sofreram queimaduras pelo sol;
• Possuem sardas na face e/ou ombros;
• Já tiveram câncer da pele;
• Tomaram muito sol sem proteção;
• Possuem pinta que está mudando de cor;
• Possuem uma “feridinha” que não cicatriza;
• Idosos.
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