Alany foi encontrada esquartejada em uma geladeira; crime causa revolta pela brutalidade que tudo ocorreu

Foto: Record TV/Reprodução/ND
O caso Alany, na qual uma criança de 9 anos foi encontrada esquartejada em uma geladeira, no último sábado (26), causou revolta pela brutalidade que tudo ocorreu. Segundo a polícia, a mãe de Alany Floriano, identificada como Ruth Floriano, de 30 anos, confessou que teria matado a própria filha.
O assassinato
Alany teria morrido 20 dias antes da prisão de Ruth. Ela foi presa em flagrante, no sábado, após sua sogra ter encontrado o corpo da criança e chamado a polícia.
A mulher tem outros dois filhos, uma menina de 2 anos e um bebê de 10 meses, os quais são frutos do último casamento. Segundo a polícia, ela teria cometido o ato para se vingar do ex-marido, que Alany considerava como pai.
Após o crime, a Ruth se mudou para a zona leste de São Paulo, onde morava, para uma comunidade na avenida M’Boi Guaçu, no Jardim Ângela, na zona sul.
Essa mudança aconteceu no dia 16 de agosto, e Ruth foi morar com o novo namorado, Jonathan Queiroz dos Reis. Um funcionário que realizou o transporte dos móveis disse à polícia que, no dia, a geladeira estava enrolada em um lençol e amarrada com fitas.
Um amigo do atual namorado de Ruth contou que a geladeira estava mais pesada que o normal, além disso, foram necessárias quatro pessoas para carregá-la.
Sogra desconfiada
A atual sogra de Ruth desconfiou da situação após perceber que o aparelho, que estava enrolado no lençol, continuava ligado na tomada. De início, ela suspeitava que havia drogas e armas no eletrodoméstico.
Ao sair de casa, no sábado, deixou a chave da casa com Jonathan. Nesse momento, a sogra entrou na casa e viu os restos mortais de Alany em uma caixa térmica que estava ao lado da geladeira.
Com isso, a Polícia Militar foi acionada e, ao chegar no lugar e abrir a geladeira, encontrou diversas partes do corpo da menina.
Vingança
Quando foi questionada sobre qual foi a motivação do crime, Ruth afirmou que teria assassinado a filha para se vingar do “pai” da menina, que seria o ex-companheiro dela, no entanto, não é o pai biológico de Alany.
A Polícia Civil não quis divulgar o nome do homem, pois a mulher apresentou várias versões do caso durante o depoimento. Além disso, ela não soube precisar o dia e o local do crime.
Modus Operandi
À polícia, Ruth contou que pesquisou na internet qual seria a maneira mais fácil de esquartejar a criança. Segundo o B.O (boletim de ocorrência), a menina estava escovando o dente quando foi surpreendida e esfaqueada pela mãe.
Ainda, segundo relatos, ela deixou a filha caída por cerca de três horas. Segundo ela, pois precisava “se drogar o suficiente para ter coragem de arrancar a cabeça da menina”.
Após isso, ela teria colocado os restos mortais em uma caixa térmica. Após isso, ela pôs partes na geladeira e enrolou o eletrodoméstico com uma fita e lençol.
Boletim de ocorrência do caso Alany
No boletim de ocorrência, o delegado responsável pelo caso, Eder Vulczak afirma que a mulher demonstrou frieza ao relatar a forma que matou e tentou ocultar o cadáver da filha, ela não mostrou nenhum sentimento de arrependimento.
O caso foi registrado como triplamente qualificado, por motivo fútil e pelo fato da vítima ser menor de idade e não ter a chance de se defender. Ruth irá responder por ocultação de cadáver.
Velório e necrópsia de Alany
O corpo da criança continua no IML (Instituto Médico-Legal) para identificação e realização de exames.
O velório e o enterro da criança devem ser realizados no Cemitério da Vila Alpina, na zona leste de São Paulo, ou em Santo André, na região metropolitana de São Paulo.
Com informações do ND+