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Pela primeira vez desde sua soltura, Rogério Cizeski se manifesta publicamente sobre o caso da Criciúma Construções e sobre sua conduta frente à gestão da empresa. Trazendo oito páginas, uma carta aberta foi encaminhada para a imprensa pela assessoria do sócio proprietário da construtora, que está afastado das atividades por determinação judicial. Em documento, Cizeski nega que tenha agido com má conduta, assim como justifica suas ações embasado nas dificuldades econômicas que atingiram seu grupo empresarial.
Ainda, alega que as pessoas não tem o verdadeiro conhecimento sobre as questões judiciais que o envolvem e que, sua verdadeira imagem, estaria desvirtuada. “Não, eu não sou quem você imagina que eu seja”, enfatiza. “Por mais que tenham me feito de bandido, me pedindo para sair da cidade, mantive minha posição em favor da verdade”, continuou. Em sua defesa, Rogério afirma que o Ministério Público Federal e o juízo optaram pelo seu afastamento embasados apenas em “notas radiofônicas”, antes mesmo de ter conhecimento sobre o plano de recuperação judicial, iniciado por ele dois meses antes.
Ainda, em determinados momentos de sua manifestação, Cizeski transcreve partes deferidas pela justiça, das quais ele se mostrou contrário. Em nome da empresa, abordou o cenário econômico que desfavoreceu a construtora, com o enfraquecimento do mercado.
“Achei que os clientes e demais interessados no processo, de uma maneira geral, iriam se dar conta de que o insucesso da Criciúma Construções era reflexo de uma grave crise financeira e administrativa […] Me deparei com uma situação em que a Criciúma Construções possuía um comprometimento mensal de débitos muito maior que a entrada de receita”, justificou.
Com informações de Denise Possebon / Clicatribuna
