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Caso de menina que teve perna amputada após injeção em SC tem novo pedido de provas do MP

Menina de quatro anos pode ter tido a perna amputada ao sofrer negligência durante aplicação de medicação da categoria da Benzilpenicilina

Foto: Divulgação

Mais de quatro meses após a amputação da perna de uma menina de 4 anos em Três Barras, no Planalto Norte de Santa Catarina, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) solicitou novos documentos para esclarecer o caso. A criança sofreu complicações graves após receber uma injeção de Benzilpenicilina no Pronto Atendimento (PA) do município em 30 de agosto de 2024, e ainda não se sabe o que provocou a reação que levou à amputação.

Após a aplicação do medicamento, a menina apresentou manchas roxas na perna e retornou ao PA. No dia seguinte, seu estado de saúde piorou, e ela foi transferida para Joinville. Durante o trajeto, sofreu duas paradas cardíacas e precisou ser reanimada. Ao chegar no Hospital Infantil Dr. Jeser Amarante Faria, a criança foi submetida a uma cirurgia de emergência, resultando na amputação da perna.

Desde então, o MPSC investiga se houve negligência médica durante o atendimento. Agora, a 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Canoinhas solicitou novos documentos à Polícia Civil, ao Conselho Regional de Medicina de SC (CRM/SC) e ao Hospital Infantil de Joinville para avançar na apuração.

Novas diligências solicitadas pelo MPSC

  • CRM/SC: O MPSC enviou um ofício solicitando informações sobre eventuais procedimentos disciplinares instaurados para investigar a conduta dos profissionais envolvidos.
  • Hospital Infantil de Joinville: Foi pedido o prontuário médico completo, resultados de biópsias e demais exames realizados na paciente para identificar a origem das complicações.
  • Delegacia de Polícia de Três Barras: O MPSC solicitou uma cópia integral do inquérito policial que apura a possibilidade de crime relacionado ao caso.

Além disso, a Prefeitura de Três Barras deverá enviar à promotoria o resultado do processo administrativo disciplinar aberto para investigar a conduta dos profissionais que atenderam a criança. Todos os órgãos têm um prazo de 10 dias para fornecer as informações solicitadas.

Em nota ao NSC Total, a prefeitura informou que o processo administrativo ainda está em fase de diligências e não foi concluído. O governo municipal afirmou estar colaborando com as investigações e prestando suporte legal à família da menina, conforme as normas do Sistema Único de Saúde (SUS).

Informações retiradas do NSC Total

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