Saúde

Casos ativos da Covid-19 em SC retornam ao patamar de junho de 2020; entenda

Data antecede o primeiro pico de contaminação do Estado, registrado entre julho e agosto de 2020, quando se teve o maior número de casos ativos até então

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Os casos ativos da Covid-19 em Santa Catarina retornaram ao patamar de junho de 2020. A data antecede o primeiro pico de contaminação do Estado, registrado entre julho e agosto de 2020, quando se teve o maior número de casos ativos até então.

Os dados constam no novo boletim do Necat (Núcleo de Estudos de Economia Catarinense) da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). A pesquisa analisa o período de 30 de outubro a 5 de novembro.

O número oficial de casos saltou de 1.215.514 em 29 de outubro para 1.219.718 em 5 de novembro, representando um crescimento percentual de 0,40% no período considerado. A média semanal móvel de casos foi de 601 registros diários na semana analisada.

Em termos absolutos, significou a contaminação de mais 4.204 pessoas nos sete dias. Além disso, chama atenção que, neste mesmo período, ocorreram mais 88 óbitos no Estado. O número ainda se encontra elevado, mesmo que a média semanal móvel tenha caído para o patamar de 13 mortes por dia.

A pesquisa aponta que esse padrão de evolução da doença mostra a continuidade do espalhamento da Covid-19 por todas as regiões catarinenses.

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Na semana considerada foi observado aumento do número de casos ativos apenas na região Oeste e Serra, sendo que nas demais houve reduções. As maiores quedas foram registradas nas regiões do Planalto Norte-Nordeste e Foz do Itajaí.

Essas distintas dinâmicas de crescimento dos casos acabaram influenciando o percentual de participação de cada região no agregado estadual.

Desta forma, nota-se que o Grande Oeste passou a responder por 13,5% de todos os casos ativos de SC, enquanto a Grande Florianópolis respondia por 22%; Vale do Itajaí por 14,5%; Planalto Norte e Nordeste por 19%, Sul por 12,5%, Foz do Rio Itajaí por 11,5% e Meio Oeste e Serra por 9,5%.

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Matriz de risco

O boletim também analisa a última matriz de risco divulgada pelo governo estadual, no dia 6 de novembro. Os dados indicam que o controle da pandemia vem apresentando resultados positivos nas últimas semanas, não sendo registrada situação grave ou gravíssima em nenhuma região.

“Todavia, o comportamento semanal da doença no Estado ainda revela um cenário preocupante”, assinala o documento. O nível de transmissão da doença disponibilizado pela Defesa Civil até 2 de novembro está no patamar de 0.97.

“Em algumas regiões esse indicador é bastante superior, apresentando variações que vão de 0.94 (Sul) a 0.99 (Grande Florianópolis). Esses patamares estão indicando que em muitas regiões do estado a transmissão da doença ainda se encontra em um ritmo bastante acelerado”, diz o professor Lauro Mattei, que coordena o Necat.

A análise também reforça a importância da continuidade da adoção de medidas preventivas.

“O comportamento do conjunto de indicadores analisados neste boletim, mesmo que bastante favorável, ainda não permite nenhum relaxamento em relação às medidas de prevenção e de controle da doença, especialmente no quesito ‘flexibilização do uso de máscaras‘, equipamento que é extremamente eficaz no sentido de inibir a circulação do vírus”, aponta.

Com informações do ND+

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