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Casos de milagre da beata Albertina Berkenbrock são acompanhados

Foto: Divulgação

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Fiéis aguardam com expectativa o processo de canonização da beata Albertina Berkenbrock. No entanto, de acordo com o vice-postulador da causa da beatificação, padre Sérgio Jeremias, o grande problema está no fato de as pessoas não comunicarem detalhes do milagre ou enviarem os exames médicos.

“Por enquanto, estamos apenas acompanhando alguns casos de milagre. Havendo todos os exames, encaminharemos para Roma. Esperamos que, como qualquer processo canônico, as provas sejam positivas e Albertina seja canonizada em alguns anos”, afirma padre Sérgio.

Segundo ele, um dos problemas está no fato de as pessoas não comunicarem com detalhes os milagres e não enviarem os exames médicos. “Precisamos que as pessoas enviem seus relatos, com atestados médicos e exames. Só com esses documentos é possível comprovar o milagre e tentar a canonização”, reforça.

Segundo o Jornal Diário do Sul, em relação ao turismo religioso de Vargem do Cedro e São Luiz, em Imaruí, de acordo com o padre, houve um aumento considerável de visitantes. “Hoje em dia temos visitantes e peregrinos de todos os Estados do Sul e de muitos lugares do Brasil. Aumentou bastante, nos últimos dois anos, o movimento de turistas. Esperamos que até o fim do ano o asfalto esteja concluído para o santuário, uma espera que ocorre desde 2009”, acrescenta.

Canonização é um termo utilizado pela Igreja Católica e que diz respeito ao ato de atribuir o estatuto de santo a alguém que já era beato. A canonização de um beato é um assunto sério e um processo complexo dentro da Igreja, a ponto de só poder ser tratada pela Santa Sé, em si, por uma comissão de altos membros e com a aprovação final do Papa. Canonização é a confirmação final da Santa Sé para que um beato seja declarado santo. Só o Papa tem a autoridade de conceder o estatuto de santo.

Beata

Albertina morreu no dia 15 de junho de 1931, depois de ser atacada em um matagal por um conhecido da família. A menina resistiu à tentativa de abuso sexual e acabou degolada pelo agressor. Meses depois, a cura de alguns enfermos da região foi creditada a ela e Albertina passou a ser considerada como uma santa entre os moradores das comunidades da região. Em 1952 teve início um processo de beatificação que foi oficializado pelo Vaticano em uma cerimônia na Catedral de Tubarão, no dia 20 de outubro de 2007. Hoje, a comunidade de São Luiz, onde Albertina está sepultada, está novamente mobilizada, desta vez para iniciar um processo de canonização da beata.