"Vento já chegou a 140 quilômetros por hora", contou a ex-moradora de Siderópolis, que hoje reside próximo de Boston
O furacão Sandy, que atingiu os Estados Unidos nesta segunda-feira e já fez vítimas no Caribe durante o final de semana, deixa os norte americanos apreensivos. Além deles, turistas e imigrantes também mantém o estado de alerta constante.
Natural de Siderópolis, no Sul de Santa Catarina, mas morando atualmente na cidade de Malden, próximo de Boston, no estado de Massachussetts, Giselle Patel Silveira contou como está a situação. Ela não reside onde está o "olho" do furacão, pois ele atingiu primeiro a Costa Leste dos Estados Unidos, mas também pode sentir os efeitos da chegada dele.
"O comércio todo foi fechado, quase nada está funcionando. O transporte público fechou às 15 horas, para que desse tempo de todos chegarem em casa com segurança. O vento é muito forte, já chegou a 140 quilômetros por hora", relatou a sideropolitana ao Portal Engeplus.
Ela está nos Estados Unidos há nove anos. Trabalha em casa, como babá, e mora com o marido, que é gerente de uma pizzaria, a qual também permanece fechada. "O Governo e os noticiários fazem com que a população fique bem informada e, assim, nos deixam mais seguros. Já fomos no mercado, como eles pedem, e compramos muita água e velas, por exemplo, para o caso de falta de energia elétrica", detalhou Giselle na tarde desta segunda-feira.
