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Celesc orienta como se prevenir contra raios

Em Santa Catarina, foram registradas 53 mortes entre 2000 e 2014; sendo 44 homens e nove mulheres.

Foto: Reprodução Internet

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O Grupo de Eletricidade Atmosférica – ELAT do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE divulgou que, entre 2000 e 2014, houve 1.792 mortes causadas por descargas elétricas de raios. Do total de vítimas, 1.467 eram homens. Segundo o ELAT, a probabilidade de um homem morrer por raio é 4,5 vezes maior que uma mulher.

Em média, duas a cada três mortes ocorreram durante atividades ao ar livre e 43% das mortes foram registradas na época de verão no país. Em Santa Catarina, foram registradas 53 mortes nesse período; sendo 44 homens e nove mulheres. A faixa etária dessas vítimas variou entre 15 e 54 anos. As circunstâncias com maior número de casos foram, respectivamente, em atividades de agropecuária; em abrigo embaixo de árvore; dentro de casa; na praia; sob uma cobertura (toldo) e em campo de futebol.

Segundo as Centrais Elétricas de Santa Catarina – Celesc, algumas medidas podem ser tomadas para evitar que novos casos sejam registrados:

Fique em casa e só saia se for absolutamente necessário.

Não retire nem coloque roupa em varais de arame.

Mantenha-se afastado e não trabalhe em cercas, alambrados, linhas telefônicas ou elétricas e estruturas metálicas.

Não manipule materiais inflamáveis em recipientes abertos.

Não opere tratores ou máquinas, especialmente para rebocar equipamentos metálicos.

Se você estiver viajando, permaneça dentro do automóvel.

Busque refúgio no interior de edifícios.

Mantenha-se longe de árvores isoladas.

Não permaneça dentro da água (mar, piscina, lagos, rios etc).

Em casa, fique longe de portas e janelas metálicas.

Não use aparelhos eletrodomésticos e, de preferência, mantenha-os desligados da tomada.

Use o telefone somente em uma emergência.

Evite ficar embaixo de árvores, em campos abertos ou praias.

Se for apanhado a céu aberto, faça do corpo uma “bola”, acocorando-se e mantendo os pés o mais junto possível. Não toque as mãos no chão.

Certifique-se de que a tempestade passou completamente antes de seguir caminho.

Colaboração: Vânia Mattozo / Celesc