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Cirquinho do Revirado chega à linha do equador

O Grupo Cirquinho do Revirado chegou esta semana à cidade de Macapá. A capital do estado do Amapá, que é cortada pela linha do Equador, e que fica as margens do Rio Amazonas. Aqui o grupo participa da programação do Aldeia SESC, com oficina de perna de pau e mais as apresentações dos espetáculos de rua Amor por Anexins e Júlia.

O grupo que está fazendo a turnê nacional Palco Giratório, do Sesc, esteve no estado do Pará na semana passada, onde se apresentou na capital, Belém, e também no município de Castanhal aos pés da replica do Cristo Redentor da cidade. Os criciumenses têm na agenda mais duas cidades antes de encerrar a primeira etapa. A capital de Roraima, Boa Vista, e Rio Branco, no Acre.

Ao final do espetáculo “Amor por Anexins” na Estação das Docas em Belém, o ator Reveraldo Joaquim agradeceu ao SESC e brincou, fazendo parafraseando a celebre frase futebolística. “É uma grande emoção para o Cirquinho do Revirado se apresentar na terra onde Jesus nasceu”, afirmou ator arrancando risos da platéia.

A atriz Yonara Marques comentou sobre a maratona de apresentações e viagem, que já está chegando a mais de dois meses, de saudades de casa e cansaço. “Vou revelar: o corpinho já ta cansando. Mas a gente arruma força da onde nem se imagina. Deve ser dos Deuses do teatro, ou de uma força interna mesmo que todo ator tem”, disse a atriz. Segundo ela a força começa na hora da maquiagem, passando pela preparação vocal e aquecimento do corpo. “De repente o ator é tomado por uma força incrível, e some todas as dores, todo o cansaço, e a platéia aplaude de pé com gritos de ‘uhull’ e o ator, então, se sente especial naquele momento”, analisou Yonara.

“Fomos muito bem acolhidos no Pará, que tem a chuva como companheira diária. Um povo carinhoso que se encantou com nosso trabalho, e que nos encantou com seu carinho”, declarou o Ator Reveraldo Joaquim. Analisou a viajem o ator disse que a proposta do grupo é levar a arte teatral até estas cidades. “Por meio das nossas apresentações discutimos de que forma podemos contribuir para uma evolução cultural. Cultura é educação e é essencial para todas as pessoas. Se o teatro tocar umas pessoas na platéia, já cumpriu seu papel enquanto arte. E com certeza deixamos vários questionamentos, que não acabará com o final da peça”, considerou.

Colaboração: Antonio Rozeng