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Coleta Seletiva Solidária: 65 toneladas são recolhidas por mês em Criciúma

“A coleta seletiva solidária de Criciúma” foi tema ontem (16) do Horário Político do Legislativo de Criciúma, conforme requerimento do vereador Júlio Colombo (PP), e aprovado por unanimidade pelos parlamentares. “A Coleta Seletiva Solidária foi ampliada em fevereiro de 2012. Hoje funciona em 18 bairros da cidade. Quando começamos eram recolhidas 25 toneladas e agora a média é de 65 toneladas por mês”, comentou Julia Schmidt Ghizoni, coordenadora do projeto.

Ela lembrou que muitos são os problemas, como os desafios da nova era, deposição ambientalmente adequada e inexistência de aterro sanitário. “Até março de 2012 a cidade não tinha coleta seletiva. Depois disso começamos a estruturar e ampliar os trabalhos”, emendou o diretor administrativo-financeiro da Famcri, Salésio Nola, afirmando que será implantado o Ecoponto de Vidros. “A cidade está atendida em todos os sentidos na questão resíduos sólidos”, completou.

O presidente da Famcri, Gelson Fernandes, destacou que a coleta teve avanços e passou por fase de planejamento e de implantação. “Hoje tem três caminhões e o cronograma está sendo cumprido nos bairros. Há 10 estagiários trabalhando na abordagem, explicação do projeto, além da coordenação. O maior desafio é a conscientização”, comentou o presidente.

“Essas pessoas tem contribuído muito com a cidade. São persistentes naquilo que querem, e o projeto é muito importante. Hoje recebi o panfleto e o caminhão passou pela rua onde moro. A coleta seletiva é questão também de meio ambiente, educação e acima de tudo, de o resgatar a dignidade das pessoas que ajudam a limpar a nossa cidade. Esses são os ‘gigantes’ invisíveis”, disse, o vereador Júlio Colombo, acrescentando que esse projeto tem ocorrido gradativamente e o cidadão em sido conscientizado sobre isso.

Outros programas como Papa pilhas e Ecoponto também foram abordados pela Famcri. O Ecoponto, segundo Nola, já recebeu 178 mil pneus. Já o lixo eletrônico chegou a 96 mil quilos.

Quantidade de catadores e renda, padrão de cores para a coleta, contêineres, fiscalização do lixo hospitalar, o trabalho dos catadores, associação de catadores, aproveitamento do lixo orgânico, também foram abordados pelos participantes. Mais informações pelo telefone 3437-6363. O plenário teve a presença dos estagiários e da população.

Daniela Savi/Imprensa Câmara de Vereadores de Criciúma