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Comin articula projeto de inclusão profissional pós-abrigo

Ele apresentou ideia que tramita na Alesc para ser transformada em lei

Enquanto o projeto de lei “Inclusão Profissional Pós-Abrigo”, tramita na Assembleia Legislativa, o deputado estadual, Valmir Comin, apresenta a ideia ao Ministério Público e ao presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc).

O projeto visa capacitar profissionalmente, adolescentes a partir dos 14 anos, que vivem em abrigos e precisam obrigatoriamente deixar o local quando completam a maioridade. “Considero uma conduta importante, trata-se de um investimento preventivo. 

Queremos criar um mecanismo que desperte o interesse de todos, principalmente da iniciativa privada”, disse Comin.

O líder do partido Progressista na Alesc busca com este projeto dar uma direção diferente ao futuro dos jovens que saem dos abrigos e acabam caindo em situações de risco, que podem levar o cidadão a comprometer sua vida. 

O coordenador do Centro de Apoio Operacional da Infância e da Juventude, Marcelo Wegner, apresentou detalhes do projeto “Novos Caminhos”, de estrutura semelhante, criado de forma conjunta pela Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC), Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) e Tribunal de Justiça de Santa Catarina. “A qualificação é a base de tudo, quem não se ocupa com o aprendizado e o trabalho acaba encontrando caminhos errados”, disse ele.   

O presidente da Fiesc, Glauco Corte, considera o projeto nobre, estratégico. Ele relata que dentro do programa já existente, o depoimento das empresas que participam recebendo os alunos destes núcleos é bastante positivo. “Queremos formar não só um bom profissional, mas um bom cidadão”, disse Corte ao afirmar que a parceria é possível sim.

Comin relata que de acordo com a estimativa da AMC, nos próximos anos, cerca de 600 jovens ao atingirem a maioridade, deixarão os abrigos no estado. “Não queremos que esta saída seja de qualquer jeito. Sairão por força de lei, seja qual for a sua condição emocional, financeira ou psicológica. O nosso desafio é fazer diferente. É um problema de todos nós”, pontua o parlamentar.

 

Colaboração:Kênia Pacheco/Assessoria de comunicação

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