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Comitiva do Serviço Geológico do Brasil conhece projetos e pesquisas voltadas ao Setor Carbonífero

O Serviço Geológico Brasileiro é vinculado ao Ministério de Minas e Energia e no Sul catarinense é o responsável pela recuperação ambiental das áreas degradadas cuja responsabilidade foi atribuída à União

Foto: Lucas Colombo/Divulgação

Uma equipe do Serviço Geológico do Brasil (SGB) teve a oportunidade de conhecer os projetos e pesquisas de inovação na área ambiental que estão sendo realizadas para o desenvolvimento do setor carbonífero pelo Centro Tecnológico da SATC (CT SATC). Técnicos do órgão conheceram as plantas pilotos, em especial a de captura de CO2.

“O Serviço Geológico do Brasil tem se dedicado à pesquisa de minerais estratégicos e críticos, especialmente aqueles disponíveis em resíduos ou rejeitos da mineração. Este tipo de pesquisa está em alta no mundo todo, em função da importância desses minerais na transição energética e é algo que o Setor Carbonífero do Sul catarinense, através do CT Satc, vem trabalhando há tempos”, explica o engenheiro do Siecesc (Sindicato da Indústria de Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina), Márcio Zanuz, que acompanhou a delegação, juntamente, com Anderson Spacek e Vanessa Olivo Viola do CT Satc.

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A comitiva foi composta pelo coordenador de economia circular do SGB, Felipe Tavares, coordenador executivo da Diretoria de Geologia e Recursos Minerais, Maurício Pavan, bem como os pesquisadores em geociências, Giovani Parisi e Daiane Hames. Eles participaram, em Criciúma, do Workshop da Associação Ibero-americana de Serviços de Geologia e Mineração – Mineração e os Passivos Ambientais e aproveitaram para conhecer os projetos desenvolvidos pelo CT Satc.

O evento promovido pela SGB iniciou na última terça-feira (28) e encerrou nesta sexta-feira (1º) com uma visita as áreas de recuperação ambiental provenientes da ACP do Carvão. O Siecesc participou de todas as discussões, que envolveram profissionais da Espanha, Portugal, Peru, Chile, Argentina, Costa Rica, Honduras, EUA, Porto Rico e do Brasil.

“O evento mostrou diversas iniciativas e pesquisas em países ibero-americanos que podem auxiliar no aperfeiçoamento das técnicas de diagnóstico, recuperação e gestão dos passivos da mineração, especialmente aqueles relacionados com o reaproveitamento dos resíduos e rejeitos”, destaca Zanuz.

O Serviço Geológico Brasileiro é vinculado ao Ministério de Minas e Energia e no Sul catarinense é o responsável pela recuperação ambiental das áreas degradadas cuja responsabilidade foi atribuída à União.

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