Educação

Como será 2018?

Foto: Divulgação

Terminadas as merecidas férias cá estamos para retomar nosso compromisso de emitir pontos de vista, orientações, sempre atendendo o objetivo a que se propõe esta coluna: cumprir com sua responsabilidade social levando ao maior número possível de pessoas informações que possibilitem o crescimento de todos, proporcionando aos leitores prazer e enriquecimento, tanto pessoal quanto profissional.

Passados os festejos de virada de ano, barulho e brilho dos fogos, champanhes, futilidades, desejos quase irreais, promessas vazias, é hora de voltar à normalidade, ou melhor, à realidade, que é bastante diferente. Não pensem que sou contra as comemorações, muito pelo contrário, pois é maravilhoso poder estar com amigos e familiares para confraternizar, mas não podemos deixar de refletir pontos importantes, certos exageros que poderiam ser contidos. E não posso deixar de registrar o deboche do Rio de Janeiro para com o povo ao queimar milhões em fogos, enquanto professores estão sem receber salário, pessoas morrendo nas filas dos hospitais falidos, desemprego, homicídios, educação sucateada, policiais desvalorizados, enfim, vive a mais grave crise econômica já vista na história do país. Não há razão para comemorar… E fica a dúvida: se para uma troca de ano foi esse desperdício, como será o Carnaval? Não venham com a história de custo-benefício, porque os benefícios já têm destino garantido: os empresários, os políticos, os poderosos. Podemos respeitar o carnaval como parte da cultura brasileira, mas não precisamos concordar com a maneira como essa cultura é vivenciada, lembrando que o poder público tem outras prioridades. E parabenizo aqui, os responsáveis pelo poder público de todo país que têm a coragem de dizer não ao patrocínio do carnaval “este ano”, principalmente, pois com a crise econômica e política pela qual a nação passa seria um desrespeito ao ser humano. Mas, de carnaval falaremos mais em fevereiro.

O ano de 2018 começou exatamente como terminou o anterior: assaltos, assassinatos, violência desenfreada, aumento de luz, de combustível, de medicação etc. Merece também um registro especial o vergonhoso aumento do salário mínimo de quinze reais, quando um litro de gasolina custa quase cinco reais. Covardes!

Mas, se o ano começou sem novidades boas, convém lembrar que no decorrer dele poderá melhorar, pois mudanças poderão acontecer, dependendo da consciência de cada um de nós. É um ano eleitoral e teremos a oportunidade de escolher as pessoas que por nós lutarão na defesa de nossos direitos, dando-nos a esperança de que nem tudo está perdido. Teremos um bom espaço de tempo e dispomos de meios de comunicação que nos informam diariamente sobre o que se passa no país. Deixemos de lado o partidarismo doentio, a venda de consciência, a troca de favores políticos para dar nosso crédito a quem realmente merece, apesar de não termos muita opção de escolha.

Que 2018 seja um ano de grandes realizações e que todos os cidadãos tenham paz, prosperidade, honestidade, responsabilidade, mas acima de tudo valorização e muito respeito ao ser humano!

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