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Conselho Tutelar checa denúncia contra escolas de Criciúma

Duas escolas da área central teriam liberado crianças para manifestação de rua

Foto: Portal Clicatribuna

Foto: Portal Clicatribuna

Ao mesmo tempo em que manifestações do movimento “Vem pra rua” tem caído no gosto do brasileiro e invadido ruas de todo o país, em Criciúma, a participação de crianças com idade inferior a 12 anos tem preocupado profissionais que atuam na proteção dos direitos de meninos e meninas desta faixa etária.

Uma notícia de que alunos com uniforme e material escolar estavam nas ruas em horário de aula, na manhã dessa quarta-feira (26), está sendo averiguada. De acordo com a conselheira Giovana Madeira Laureano, do Conselho Tutelar de Criciúma, o fato chegou ao conhecimento do órgão pela imprensa, mas nenhuma denúncia foi feita oficialmente. “Ficamos sabendo que duas escolas da área central liberaram os alunos. Vamos conferir se isso é verdade ou não e consequentemente orientar a direção para que o fato não se repita”, disse ela.

Giovana relata que é fundamental que se saiba que quando a criança está em horário de aula, a escola é responsável por zelar pelo seu bem estar.

No mesmo dia, ela conta que o Conselho Tutelar foi acionado pela Polícia Militar para checar a presença de crianças que estavam vagando pelo terminal urbano do bairro Próspera, por volta das 18h30min, durante manifestação por redução dos custos da passagem.

Giovana relata que, no momento em que foram acionados, uma conselheira esteve no local para checar a denúncia. “Atendemos crianças que perderam ônibus para voltar para casa em função do movimento. Para participar de manifestações ou qualquer evento que ocorra fora da escola, é preciso que o menor esteja acompanhado de uma pessoa responsável”, explica Giovana.

A conselheira disse inclusive que às vezes as pessoas não entendem que o Conselho só pode agir diante de uma denúncia ou um flagrante. “Não podemos ser omissas em nenhuma situação, mas precisamos de que as pessoas denunciem o que ocorre pelas ruas para que possamos atuar”, explica.

Kênia Pacheco/Decom Prefeitura de Criciúma