Segurança

“Conteúdo nas redes atrapalha investigações”, diz delegado

Foto: Divulgação/Notisul

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As inúmeras especulações e postagens de mensagens e fotografias nas redes socais sobre o caso da morte de Mariana Corrêa Matei são consideradas prejudiciais nos trabalhos de investigação da Polícia Civil. “Ontem, atendemos durante a madrugada uma família que estava muito abalada com os boatos que envolviam pessoas como suspeitas no caso da jovem. A integridade física é um dos fatores que mais nos preocupa”, relata o delegado da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Tubarão, Rubem Antônio Teston da Silva, responsável pelo caso.

Ele ressalta que as informações que circulam na internet atrasam e desviam as investigações do caminho relevante. “Este crime é muito complexo e todas as situações que envolvem a adolescente são primordiais para se chegar a uma conclusão. Pedimos à população que contribua com informações pelo telefone 197, onde a identidade é preservada, e que não acreditem no que postam na internet”, destaca Rubem.

Conforme o delegado, ontem foram publicadas informações inverídicas nas redes sociais com imagens de pessoas presas suspeitas pelo crime da adolescente. “Solicitamos que desconsiderem o que é publicado online. Os verdadeiros envolvidos serão anunciados somente pela polícia”, finaliza Rubem.

O crime

O primeiro homicídio registrado neste ano, em Tubarão, veio ao conhecimento da população na última sexta-feira. O corpo de Mariana Corrêa Matei, de 15 anos, foi encontrado naquele dia em um matagal, no bairro Congonhas, por volta das 6h20min. Exames apontaram que a vítima morreu de traumatismo craniano.

Com informações do Jornal Notisul