Economia

Cresce a confiança dos empresários de Santa Catarina na economia

Foto: Divulgação

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O Índice de Confiança do Empresário Industrial Catarinense – Icei passou de 46,9 pontos em julho para 51,1 pontos em agosto, ultrapassando a linha divisória dos 50 pontos, que separa o otimismo do pessimismo. Para o presidente da Associação Empresarial de Tubarão – Acit, Murilo Bortoluzzi, a percepção do empresariado local é de que a economia “parou de piorar”.

“Não chega a ser um clima que indique a retomada de investimentos, mas percebemos que, de julho para cá, existe esta impressão, de que a economia se estabilizou um pouco. É claro que agora entramos em um processo de recuperação que será lento e gradativo. Ele deve ocorrer no próximo um ano e meio ou até dois anos”, avalia o presidente da entidade e empresário.

Para ele, a retomada e o ritmo do crescimento do país dependem de alguns fatores. “Um deles, que no momento é prioritário, é a definição da questão da presidência. Não se investe em um momento no qual não sabemos quem é o presidente do país e como ele será conduzido. Depois disso, temos que finalmente olhar para questões como reforma trabalhista, tributária, política e para os cortes dos gastos públicos, assuntos já recorrentes, mas que mais do que nunca precisam de soluções”, aponta.

O Índice de Confiança do Empresário Industrial Catarinense – Icei apresentou melhora após dois anos e meio. O levantamento mostra que os industriais catarinenses retomaram a confiança na economia. A pesquisa foi realizada pela Federação das Indústrias de Santa Catarina – Fiesc e pela Confederação Nacional da Indústria – CNI, com 207 empresas dos segmentos de transformação e construção civil.

“O significativo aumento no índice de confiança do industrial brasileiro e catarinense revela uma condição mais favorável para a retomada da economia nos próximos meses. A confiança é um poderoso estímulo para o crescimento”, avalia o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte. Ele lembra que pela primeira vez desde janeiro de 2014 o índice superou a marca dos 50 pontos.

“A recuperação será gradativa e vai exigir muito trabalho. Mas, certamente, pela força do nosso empresário e pela determinação do industrial, teremos condições de sair na frente, para darmos mais uma demonstração ao país de que o Estado confia nos talentos, na riqueza e na força do empreendedor brasileiro”, declara.

Com informações do Jornal Diário do Sul