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Criciúma: Conclusão da nova Estação de Tratamento de Esgoto só em 2021

Casan previa terminar a obra nesse semestre, porém, com a pandemia, prazo não será ser cumprido.

Divulgação

As obras da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Criciúma, em implantação na Vila Selinger, devem ser finalizadas apenas no ano que vem. A expectativa da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) era entregar a infraestrutura nesse semestre, porém, devido aos reflexos da pandemia, houve um atraso expressivo. Com a conclusão da ampliação da rede, mais de 30 mil criciumenses serão beneficiados.

Com a pandemia, o andamento das obras deve refletir em um atraso de quase um semestre do prazo inicial. Agora, a intenção da Casan é entregar a infraestrutura nos primeiros meses de 2021. ”A pandemia atrapalhou bastante, principalmente nos prazos e entregas. Estamos na fase de entrega de equipamento e todos os fornecedores e produtos estão demorando mais pra chegar. Também temos alguns trâmites internos de apresentação de desenhos de quadros elétricos e, com os funcionários em home-office, querendo ou não, o ritmo acaba sendo afetado”, ressalta o chefe da fiscalização de obras da Casan, Adalberto Cunha Júnior.

Ainda conforme o chefe, a infraestrutura já está 80% concluída. “Estamos com a obra da estação de tratamento de esgoto bem avançada. A parte de fios já foi concluída, agora estamos terminando de fazer as instalações hidráulicas dentro da Estação de Tratamento de Esgoto e vamos iniciar as instalações elétricas e os equipamentos”, explica.

O projeto prevê a instalação de 88 quilômetros de redes coletoras de esgoto, quase cinco mil ligações domiciliares, seis elevatórias de esgotos e a Estação de Tratamento, que terá capacidade de depurar 55 litros por segundo, em sua primeira etapa. “Estamos agora na fase final da obra da estação de tratamento e fazendo o emissário, um sinal que liga a estação elevatória até a estação de tratamento de esgoto”, finaliza Cunha.

Em Lauro Müller, sistema de esgoto entra em pré-operação

O Sistema Público de Esgotamento Sanitário de Lauro Müller está em fase de pré-operação. A rede coletora possui 20 quilômetros e uma Estação de Tratamento apta a tratar até 20 litros por segundo. Nesta etapa, a estrutura vai atender 72% do município – um dos índices mais altos de Santa Catarina.

Vantagens

De acordo com o superintendente Regional da Casan, Gilberto Benedet Júnior, a principal vantagem da implantação de sistemas de tratamento de esgotos, nos municípios, é a garantia da correta destinação dos efluentes após seu tratamento. “Isso elimina a poluição direta de cursos de água, melhora as condições ambientais da região, principalmente pela recuperação dos rios, até então poluídos. Em relação à saúde, há a redução significativa nas doenças de veiculação hídrica, o que gera dedução nos custos com tratamento destas doenças. Segundo a OMS (Organização Mundial da saúde), a cada real investido em saneamento, R$ 4 são poupados na área da saúde”, explica.

São contemplados nesta etapa, os moradores dos bairros Centro, Sumaré, Içarense, Santa Bárbara, Km1, Arizona e Bela Vista. O investimento é de R$ 19,8 milhões, recursos da própria Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) (15%) e financiados junto à Caixa Econômica Federal (85%).

Orientação

Neste momento, a Companhia orienta os proprietários a buscarem o auxílio de um encanador ou de um instalador hidráulico, para verificar as instalações internas de esgoto. Depois é necessário providenciar adaptações para que o fluxo seja direcionado à Caixa de Inspeção (CI) instalada em frente aos imóveis.

A Caixa de Inspeção é o ponto que marca até onde a Casan tem responsabilidade sobre o sistema de esgoto. Na parte interna, o morador precisa fazer as adaptações para que possa ser atendido com os serviços de coleta e tratamento já disponíveis.

Com informações do site TNSul

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