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Criciúma Construções: proprietários dos apartamentos irão terminar a obra

Foto: Marcelo Becker/DS

Foto: Marcelo Becker/DS

As obras do Edifício Alameda, que estava em execução na rua Coronel Cabral, no Centro de Tubarão, mas que acabaram paralisadas por causa da falência da Criciúma Construções, foram retomadas há algumas semanas. Os proprietários dos apartamentos conseguiram na Justiça o direito de concluir a obra e contrataram uma empreiteira para tocar o projeto.

O Edifício Alameda era um dos 92 empreendimentos da construtora criciumense que ficaram abandonados com a falência da empresa. Mais de 8 mil clientes acabaram lesados, entre eles dezenas de tubaronenses. Há dois meses a possibilidade de que algumas obras pudessem ser liberadas para os proprietários ganhou força e os donos do Alameda entraram nesse grupo que, sem ter muito o que comemorar, pelo menos vai poder um dia ver o prédio pronto.

Esses proprietários formaram uma espécie de consórcio e contrataram a LC Construção para retomar os trabalhos. Cerca de dez operários voltaram ao canteiro de obras no dia 18 de abril para continuar o projeto, que parou no segundo pavimento. Segundo um desses funcionários, o projeto original comercializado pela Criciúma Construções foi mantido e não terá alterações.

Como o prédio ficou abandonado durante quase dois anos, novas etapas ainda não foram iniciadas. Por enquanto, a empreiteira reorganizou e limpou o local para permitir a passagem de operários, máquinas, equipamentos e materiais de construção.

Em Tubarão havia outro projeto da empreiteira criciumense, nas proximidades do Terminal de Passageiros, mas as obras sequer haviam sido iniciadas quando estourou o escândalo, em 2014.

O Grupo Criciúma Construções é investigado desde maio de 2014, suspeito de venda de apartamentos sem incorporação imobiliária, estelionato, parcelamento irregular do solo, falsidade ideológica, fraude processual, ocultação de bens provenientes de infração penal e crimes falimentares.

A construtora ainda vai ter que lidar com empreendimentos que nem foram começados ou que estão embargados pela Justiça. Há quase um ano, um novo gestor judicial indicado por clientes e funcionários tenta recuperar o que sobrou da empresa.

Com informações do site Diário do Sul