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Criciúma Construções: recuperação judicial por mais três meses

Empresário Rogério Cizeski deve voltar à gestão da construtora em abril.

Foto: Daniel Búrigo / A Tribuna

Mais três meses é o período em que deve se prolongar o processo de recuperação judicial da Criciúma Construções. A empresa está sob o comando de administradores judiciais desde 2016 e, segundo o plano de recuperação, o período seria de dois anos. Apesar de inicialmente estar previsto para dezembro, o fim do processo foi adiado.

“O prazo legal era dezembro, mas nós projetamos levar até o primeiro trimestre desse ano. Então, a menos que ocorra algum contratempo, a recuperação judicial da Criciúma Construções deve se encerrar pelo mês de março”, explica o administrador judicial da empresa, Agenor Daufenbach.

Nos últimos dois anos, os gestores que ficaram responsáveis pelo caso tiveram a missão de contornar parte da situação enfrentada pela construtora que em 2015 deixou de dar andamento a 92 empreendimentos imobiliários. Na prática, os gestores, tanto o indicado pelo juiz quanto o escolhido pelos credores em assembleia, administraram o processo na justiça e deram encaminhamento às pendências.

Durante uma prestação de contas realizada em novembro do ano passado, os administradores divulgaram que de 78 edifícios e casas geminadas abandonados pela empresa, 40 já estavam com sua situação solucionada e outros 12 seguiam bem encaminhados. Porém, 26 empreendimentos ainda permaneciam sem definição. “Nesses primeiros três meses de 2019 o nosso trabalho é dar sequência no que já estava sendo feito para tentar concluir os outros 40% de casos ainda não resolvidos”, comenta Daufenbach.

Volta de Rogério Cizeski

No período em que estourou a informação de que a Criciúma Construções não teria mais condições de dar andamento aos seus imóveis, os proprietários dos empreendimentos e os funcionários da construtora foram chamados em assembleia para decidir qual seria o destino da empresa: falência ou recuperação judicial.

Como a escolha foi pela recuperação judicial, ficou definido que em dois anos a administração passaria para as mãos de gestores judiciais e que, findo este prazo, o dono da construtora, Rogério Cizeski, poderia voltar a gerir o negócio.

Cizeski chegou a ser preso em abril de 2015, permaneceu em cárcere privado por pouco mais de dois meses e foi solto por ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ) no mês de julho. No início de 2018 ele conquistou o direito de voltar a frequentar a empresa algumas horas por semana, mas ainda sem poder de decisão.

Segundo Daufenbach, o plano delineado para a recuperação judicial foi cumprido. “A empresa vem cumprindo com o que está no plano, hoje a empresa está em dia com os seus compromissos elencados no processo”, garante o administrador judicial.

Com informações de Bruna Borges / Portal 4oito

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