Família relata mudança de rotina e marcas deixadas após o assalto que aterrorizou a cidade do Sul de Santa Catarina
30 de novembro de 2020, 23h. Tudo normal. M.B leva o filho, de oito meses, para dormir no quarto dele. Meia hora depois, a criança chora e ela traz o menino loiro de olhos azuis para dormir no seu quarto, junto com o marido, R.B
Por volta da meia-noite, acordam com um barulho: o marido levanta, mas não encontra nada. Mesmo com barulho intenso nas ruas, voltam a dormir, imaginando que fosse alguém estourando foguete.
Na manhã seguinte, ela vai até o quarto do menino e encontra o vidro da janela quebrado e uma bala de fuzil no chão. “Eu fiquei histérica, nervosa”, relembra a esposa, que ligou para a polícia.
Desde então, a rotina não tem sido a mesma. “É desesperador, no quarto de um filho, poderia em qualquer outro lugar. Poderia ter atingido alguém. Se tivesse alguém na janela teria sido atingido”, relata.
O apartamento fica em torno de um quilômetro de distância da agência bancária atacada pelos bandidos. “A gente ainda está se recuperando. O meu marido está abalado. Mas vai passar, graças a Deus que ninguém foi atingido”, desabafa a mulher.
Com informações do site NDMais